Orquestra Castro Alves em concerto no Vila


A noite de quarta-feira, 6 de junho, foi destinada para a música clássica na Sala Principal do Teatro Vila Velha. A Orquestra Castro Alves (OCA), que faz parte do NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), sob a regência de Yuri Azevedo e David Calderón, realizou um concerto no qual apresentou peças de Frédéric Chopin (Prelúdio), Alberto Ginastera (Suíte Estância), Franz Peter Schubert (Sinfônia Inacabada), Manuel Artés (Chamambo), dentre outros. E, ao contrário do que muita gente possa pensar, o espetáculo foi muito disputado pelo público. O carteiro Levi Carvalho, 28 anos, justificou a sua presença e a de sua família: “Eu gosto desse tipo de música e foi uma boa oportunidade para trazer os meus sobrinhos e mostrar a eles a música clássica”, declarou.

Orquestra de palmas
Antes da apresentação, o clima era de muita ansiedade entre os músicos. “Eu estou ansioso porque o repertório é difícil, tem que ter concentração; mas estamos aqui para dar o melhor e tocar em conjunto”, confidenciou o violinista e aprendiz de luthier, Samuel Júnior, 20 anos.  De fato, os artistas não deixaram o nervosismo fazer parte da apresentação e mostraram que estavam afinados. A plateia também fazia o próprio espetáculo, aplaudindo as apresentações e dialogando com os músicos, criando, dessa forma, uma espécie de orquestra de palmas. Ao ser questionado sobre a experiência de tocar no Vila e o sobre o concerto, o regente Yuri Azevedo, 20 anos, resumiu: “Eu fiquei feliz”.


Texto: Raulino Cerqueira 
Foto: NEOJIBA

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