Assessorando

Assessoria de imprensa para grupos artísticos foi o tema da oficina orientada pela jornalista Juliana Protásio, durante os sábados, de 15 de setembro a 06 de outubro, dentro do projeto Teatro Vila Velha - Ponto de Cultura. A demanda foi tanta que se precisou abrir uma turma além da que era prevista.

Os participantes puderam ver de perto como é feita a atividade de assessoria de imprensa, como elaboração de releases, atualização do mailling e tudo o que faz parte da rotina de um assessor. Para finalizar sua primeira experiência como oficineira, Juliana trouxe, no último sábado (06/10), comunicadores da área de cultura com visões diferenciadas do assunto para dialogar com os alunos.

Participaram do debate Cláudio Manoel, professor de duas faculdades de jornalismo, produtor cultural e DJ; Ana Paula Vargas, assessora de imprensa da Fundação Cultural do Estado da Bahia; e Pedro Fernandes, repórter do Caderno Dez! (Jornal A Tarde).


Os convidados e a oficineira. Foto: Lenina Uzêda

O bate-papo mostrou principalmente como é a relação entre o assessor de imprensa e o repórter de jornal. Os dois profissionais são jornalistas, com formação em comunicação, mas os interesses de ambos mudam e podem vir a se confrontar dependendo da situação. “Não sei por que assessor de imprensa enrola tanto o repórter”, começou Pedro, com o embate assessor versus repórter, inflamando os presentes que estavam ali justamente para aprender como assessorar sem ser inconveniente. “Demoramos quando não temos a resposta do nosso cliente”, rebateu Ana Paula, afirmando que o assessor é o intermediário entre o cliente e a imprensa.

Nem só de pequenos confrontos vivem os assessores. Para Cláudio Manoel, é muito importante estar antenado com tudo, além de sempre atualizar o material de trabalho. Sobre o envio de releases para a imprensa, ele lembra que, antes de tudo, vale fazer a perguntinha básica: ‘Tem interesse público?’.


A galera tava prestando atenção. Foto: Lenina Uzêda.

“O curso acendeu uma 'luzinha' em mim, despertou ainda mais minha vontade de fazer comunicação”, disse Michele Maia, uma das participantes, que atualmente faz curso de produção cultural no bairro de Tancredo Neves. Várias visões puderam se encontrar no curso, como a da estudante de jornalismo Jocymara Coelho. “O melhor é que tudo foi direcionado para a prática da assessoria. Gostei muito!”, disse.

Para Anativo Oliveira, outro participante, que faz parte do Ponto de Cultura do Beje Eró, a oficina foi fantástica. “Porém poderia ter sido mais longa, não é?”, termina ele com cara de quero mais.

Comentários

  1. Hm... quem sabe não tem mais? A experiência funcionou direitinho e as idéias estão surgindo. Os alunos que ficaram até o final demonstraram interesse, evoluíram bastante e trouxeram também contribuições valiosas a partir de sua realidade. No que depender do ânimo de Fábio "Sprite" Santo e Vinício de Oliveira², que deram muito gás e mostraram muita vontade coordenando essa primeira rodada de atividades do Ponto, vem muito mais coisa por aí. Gostaria de agradecer-lhes a oportunidade e todo apoio dado ao longo das aulas. É só o começo. Não é por acaso que o Vila é Ponto de Cultura.

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