Mesa redonda convocou platéia a discutir políticas públicas da cultura

Muitas perguntas e um frenesi de anotações em caderninhos foi o que mais se viu na mesa-redonda “tira dúvidas” sobre os editais da Fundação Nacional das Artes (Funarte ― órgão de fomento às artes ligado ao Ministério da Cultura), que aconteceu ontem, dia 29 de abril (não por acaso, Dia Internacional da Dança), às 17h, no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha.

O diretor de Artes Cênicas do órgão, Marcelo Bones, foi convidado para esclarecer aos interessados questões referentes aos editais de fomento às artes cênicas lançados recentemente pelo órgão ligado ao Ministério da Cultura. Ao lado dele, Cristina Castro, diretora e curadora do VIVADANÇA e Alexandre Molina, diretor do departamento de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

O momento é especial, já que 2010 é o ano em que a Funarte recebeu a maior verba das últimas duas décadas. Ao todo, serão premiados mil projetos e bolsas no valor de até 260 mil reais, por todo o Brasil. Bones esclareceu dúvidas relacionadas principalmente à verba destinada a cada categoria e sobre a polêmica distribuição regional dos prêmios, que com frequência desfavorece as regiões Norte e Nordeste.

A lista de presença apontava poucas atividades não relacionadas a circo, teatro ou dança. Diretores teatrais, donos de circos grandes e pequenos, coreógrafos, jornalistas e estudantes formaram uma amostra da sociedade civil que está ligada de alguma maneira às artes cênicas – ou que, pelo menos, valoriza a discussão aberta sobre políticas públicas na cultura.

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