Choveu.

Choveu e a cidade não aguentou. Este teatro ficou de pé, mas nem tanto. Ontem às 20h02, a energia elétrica nos abandonou, e as luzes de emergência deram as caras. Estava para começar o espetáculo Oxente, Cordel de Novo? e o público que ia entrando, ficou ali pelo Cabaré dos Novos, ou pelo foyer sendo informado do que estava acontecendo.

Daqui do teatro temos uma visão ampla da Baía de Todos os Santos e pudemos ver todo o "lado de lá" da cidade apagar as luzes enquanto caia muita, muita, muita água e ventava bastante.

Alguns computadores, as luzes do palco, salas e corredores, geladeira e freezer do bar estavam ligados ou na tomada. Um corre-corre no escuro para tirar as coisas da tomada, desligar os botões das coisas, enquanto um outro tropel se mobilizava em ligar para a Coelba para fazer a reclamação. Sem eletricidade a central telefônica não funciona, achar um telefone foi o primeiro desafio. Lidar com a gravação da Coelba foi a segunda parte complicada. Por fim, conseguimos registrar uma reclamação (2 milhões 290 7685) e parece que nada foi danificado realmente.

Creio que no dia do Bonfim de 2005 eu vou ficar em casa.

Camilo Fróes

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