RELATO
porque essa guerra não acaba


Com este final de semana, o Bando de Teatro Olodum fecha a apresentação comemorativa de seu repertório, trazendo ao palco Relato de uma guerra que (não) acabou, montagem de 2001 que aborda de maneira contundente a violência vivida de perto pelos moradores do subúrbio. Ao longo desse mês, o Bando apresentou obras que fazem um panorama sobre a violência urbana, um tema recorrente no repertório do grupo, que faz questão de refletir a realidade social das camadas populares de maneira direta, numa linguagem acessível, muitas vezes com doses de humor.

A programação fez parte das comemorações dos 15 anos do grupo que, pela primeira vez em sua história, recebe um apoio para consolidar suas atividades, vindo da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura, em reconhecimento da sua relevância artística e social.

Encerrada a temporada comemorativa, o grupo sai de cena para se dedicar à produção de duas montagens inéditas, que entram em cartaz também este ano. A primeira delas é um espetáculo infanto-juvenil Mama África, com previsão de estrear em julho e a outra, com estréia prevista no dia 4 de novembro, é Processo Marighella, um projeto em homenagem à memória do revolucionário baiano Carlos Marighella, cujo lançamento acontece no próximo dia 28/03, com um evento aqui no Vila.

Comentários

Postagens mais visitadas