Juiz autoriza despejo dos moradores do Quilombo Rio dos Macacos

Foi publicado no Jornal A Tarde de 18 de janeiro, que o Juiz Evandro Reimão dos Reis, reconheceu a sentença de despejo dos moradores do Quilombo Rio dos Macacos. Vale lembrar que a área já foi reconhecida como Quilombo pelo INCRA e o relatório aponta que os quilombolas descendem de escravos de fazendas que produziam cana de açúcar para o Engenho de Aratu, no período colonial. Com a decadência do engenho e, como consequência, das fazendas. Ao longo do tempo, as famílias de descendentes desses escravos se fixaram no local. A Defensoria Pública Da União da Bahia apresentará recurso.

Entre os anos 1950 e 1960, a Marinha recebeu a área como doação, onde construiu uma barragem e a Vila Militar. Segundo o chefe do Serviço de Regularização Fundiária de Territórios Quilombolas do Incra/BA, Flavio Assiz, com a ocupação do espaço muitas famílias remanescentes saíram de lá. “Os que resistiram hoje compõem a comunidade quilombola Rio dos Macacos”.

O Teatro Vila Velha sediou em fevereiro de 2012 um ato a favor do Quilombo Rio dos Macacos e o Bando de Teatro Olodum, em julho, foi impedido de entrar na comunidade quilombola, quando seria feita a leitura de Candaces, a Reconstrução do Fogo”, que ressalta mitos e símbolos da ancestralidade africana no Brasil, além de contar a história de resistência das rainhas guerreiras associada à luta da comunidade quilombola pela dignidade e em defesa do seu território

Comentários

  1. lélio alexandrino22/1/13 16:15

    O Estado Nacional precisa agilizar esse conflito, antes que aconteça alguma catastofre

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