Ética do espetáculo "Drácula, por Marcio Meirelles"*

Espetáculo Drácula (foto Tai Oliver)

O espetáculo Drácula, por Marcio Meireles, foi baseado no romance de horror de Bram Stock (1897) de mesmo nome. A adaptação, feita por Marcio Meireles, sugere que o vampiro está associado ao monstro que deseja contaminar a civilização ocidental, retirando suas vidas, lazer, trabalho, alimentos entre outros bens. Marcio nos induz a interpretar Drácula como o monstro que simboliza a força esmagadora do imperialismo que reinava no final do século XIX.
De acordo com Valls (1994, p.14,15) se formos pesquisar os costumes de uma civilização de forma mais minuciosa perceberemos que podem haver outros valores mais altos, como as alianças político-militares, a paz social, a linhagem, dessa forma percebemos que a ética muitas vezes é modificada em beneficio de pessoas da alta burguesia. Cria-se “ monstros”, e novas regras para que suas atitudes sejam justificadas e aceitas. E é justamente esse o problema da ética, a sua interpretação depende muito do ambiente que se analisa, dos costumes da população e todas as situação que estão ao redor do fato.Assim entendemos que a figura do Drácula foi criada para tirar o foco da população das coisas feitas pelo imperialismo, onde na verdade o “monstro” era o próprio imperialismo.
*Texto de Juliet Magalhães apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina ética, do curso Superior em Tecnologia Design de Interiores, sob orientação do professor Sergio Rivero.

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