Idas e Vidas
Em abril, o Vila está vendo algumas partidas. Tudo começou com a ida de Stella Voutta, a escrava branca d'A Outra Companhia de Teatro, a estagiária alemã que caiu no meio do Vila como uma luva, de alma brasileira na descontração e calor humano. Stella pintou por aqui querendo trabalhar e aprender o caminho das pedras na produção de arte e cultura. Carismática, inteligente e divertida, foi absorvida pelos delirantes pés-no-chão d'A Outra e foi ficando. Nos bastidores, ralou na produção de O Contêiner, na elaboração de projetos e viajou com o grupo para o Festival de Curitiba. Em sua temporada baiana, Stella passou até pelo palco, no papel da surreal Viúva Negra da peça A Sacanagem da Outra, sucesso da companhia no verão.
Como não deu tempo de nenhum dos meninos da Companhia se casar com ela, garantindo-lhe a cidadania brasileira, Stellinha teve de voltar para sua terra natal, lá do outro lado do Atlântico. Depois deste intercâmbio intensivo, ela partiu deixando saudades - e levando outro punhado bem grande no coração. Um grande beijo e um abraço forte, Stella!
Outra que vai deixar saudades anunciadas é Sheila Andrade, estagiária do Núcleo de Comunicação. Popularmente conhecida como Sheilinha, a moça vai partir para se dedicar aos estudos e seu projeto de conclusão do curso de Jornalismo nas Faculdades Jorge Amado. Desde março que avisa que está indo embora, mas o laço com o Vila se fortaleceu - e há quem aposte que dentro de alguns meses é capaz de ela estar estreando nos palcos. Sheilinha se jogou na dança do ventre, no teatro e anda até de salto alto pelas aulas de dança de salão. Mesmo assim, agora é de verdade: ela nos deixa a partir de maio.
A gente sente muito, não dá para negar. Sheilinha é muito ágil, cabeça aberta e focada. Tem bom texto, bom humor e jogo de cintura, todas essas características fundamentais para funcionar bem aqui dentro do teatro, essa estrutura dinâmica e temperada com o imprevisível. Com seu temperamento tranquilo e amistoso, Sheilinha conquistou espaço em nossa área de trabalho (ali, bem pertinho do cursor do mouse) e nos nossos corações. Boa sorte, menina, e continue por perto. Sua amizade e competência cativaram a gente.
Por último, mas não menos marcante, temos a saída de Maiana Santana. Depois de quase sete anos de Vila, tendo passado por diversos setores do teatro, conhece de perto as artes e manhas daqui. Mai criou relações fortes por aqui, cresceu e se transformou, fazendo sua própria história lado a lado com a história recente do Vila. Ela pegou projetos, reformas, mudanças de várias naturezas. Chegou perto do palco e aos poucos foi se deixando encantar. Dança afro, dança do ventre, oficina de teatro, tanta coisa mexendo com um caldeirão interno de emoções e desejos. Aqui no Vila, em contato com tanta gente que passa e traz novidades, narrativas poéticas e aventuras, Mai deu um pouco de si, ao mesmo tempo em que também absorveu o conhecimento de mundos. Chega então a hora de ir em direção a diferentes horizontes, seguir um caminho novo, tendo como ponto de partida as portas abertas de uma casa de cultura.
Maiana vai nessa, levando uma bagagem volumosa, não pesada. O que ela plantou por aqui, com seu trabalho e sua amizade, é grande e leve como pluma. A experiência e tudo que ela viu e ouviu neste período em que de adolescente, passou à idade adulta, com tantas outras mudanças dentro e fora, serão bons companheiros de jornada. Sua alegria peculiar irá fazer falta e seu espaço fica aqui, garantido em nosso afeto e na platéia.
Como não deu tempo de nenhum dos meninos da Companhia se casar com ela, garantindo-lhe a cidadania brasileira, Stellinha teve de voltar para sua terra natal, lá do outro lado do Atlântico. Depois deste intercâmbio intensivo, ela partiu deixando saudades - e levando outro punhado bem grande no coração. Um grande beijo e um abraço forte, Stella!
Outra que vai deixar saudades anunciadas é Sheila Andrade, estagiária do Núcleo de Comunicação. Popularmente conhecida como Sheilinha, a moça vai partir para se dedicar aos estudos e seu projeto de conclusão do curso de Jornalismo nas Faculdades Jorge Amado. Desde março que avisa que está indo embora, mas o laço com o Vila se fortaleceu - e há quem aposte que dentro de alguns meses é capaz de ela estar estreando nos palcos. Sheilinha se jogou na dança do ventre, no teatro e anda até de salto alto pelas aulas de dança de salão. Mesmo assim, agora é de verdade: ela nos deixa a partir de maio.
A gente sente muito, não dá para negar. Sheilinha é muito ágil, cabeça aberta e focada. Tem bom texto, bom humor e jogo de cintura, todas essas características fundamentais para funcionar bem aqui dentro do teatro, essa estrutura dinâmica e temperada com o imprevisível. Com seu temperamento tranquilo e amistoso, Sheilinha conquistou espaço em nossa área de trabalho (ali, bem pertinho do cursor do mouse) e nos nossos corações. Boa sorte, menina, e continue por perto. Sua amizade e competência cativaram a gente.
Por último, mas não menos marcante, temos a saída de Maiana Santana. Depois de quase sete anos de Vila, tendo passado por diversos setores do teatro, conhece de perto as artes e manhas daqui. Mai criou relações fortes por aqui, cresceu e se transformou, fazendo sua própria história lado a lado com a história recente do Vila. Ela pegou projetos, reformas, mudanças de várias naturezas. Chegou perto do palco e aos poucos foi se deixando encantar. Dança afro, dança do ventre, oficina de teatro, tanta coisa mexendo com um caldeirão interno de emoções e desejos. Aqui no Vila, em contato com tanta gente que passa e traz novidades, narrativas poéticas e aventuras, Mai deu um pouco de si, ao mesmo tempo em que também absorveu o conhecimento de mundos. Chega então a hora de ir em direção a diferentes horizontes, seguir um caminho novo, tendo como ponto de partida as portas abertas de uma casa de cultura.
Maiana vai nessa, levando uma bagagem volumosa, não pesada. O que ela plantou por aqui, com seu trabalho e sua amizade, é grande e leve como pluma. A experiência e tudo que ela viu e ouviu neste período em que de adolescente, passou à idade adulta, com tantas outras mudanças dentro e fora, serão bons companheiros de jornada. Sua alegria peculiar irá fazer falta e seu espaço fica aqui, garantido em nosso afeto e na platéia.
Saudades grande!!!
ResponderExcluirEssa mulher (Stella Voutta vai deixar muitas saudades... Eu q a conheci em mio as minhas invasoes (sem e com) permissao da Outra, me sentia muito bem com a presença dela, a ultima vez q tive o prazer de encontra-la foi no premio braskem.
Um bjo Grande!
A todas vc's Mulheres de saudades grandes!!!
Gente... e vocês nem imaginam com quantas, quantas, quantas saudades eu fiquei por causa da minha saída do Vila! Passei os últimos dois dias em Salvador chorando, cheguei na Alemania chorando, e ainda estou com vontade de chorar (e isso nao porque a Alemania é um país chato!)!
ResponderExcluirTentei me despedir de cada um de vocês pessoalmente, mas a final, com minhas típicas confus+oes, ficaram muitas pessoas com quem nao consegui falar! Assim, por meio deste, pra todo o Vila, a Administracao, a Comunicacao, a Producao, o pessoal do Bar, os grupos residentes, MUITO MUITO MUITO obrigada pelo tempo maravilhoso que passei com vocês!
Adorei cada dia, cada momento que passei lá, adorei bater papo (eu tentando falar português), adorei tomar café no cabaré, assistir os espetáculos, e ao fim, trabalhar junto com vocês! Em trabalhar junto comigo, em discutir, conversar e passar tempo comigo, vocês me fizeram um presente mesmo!
De novo - muito obrigada, por todo... vou terminar, se nao vou chorar de novo (e na Alemania, todo o mundo vai me achar maluca se choro na rua :-)))
um beijo pra todos vocês,
estou morrendo de saudades!
Stella