Só o Faraó tem Alma
O tema ainda é teatro e política. Em dezembro e janeiro mudamos para "a comédia e suas urdiduras, exemplos de carpitaria cômica". Então nada melhor do que uma transição: um texto político e cômico! Esse é "Só o Faraó tem alma", de 1950 de autoria de Silveira Sampaio, implementador de um estilo cômico característico, intrinsecamente ligado à cultura carioca dos anos 50 e 60.
No momento retratado pela peça o Império do Faraó está em crise, porque o povo do Egito resolveu reivindicar almas às portas do palácio. Para solucionar o problema, reúnem-se o sacerdote, o general, Jaftás (o homem mais rico do império), o Faraó e sua mulher. Com diálogos com forte apelo cômico, chegam a propostas inusitadas e sugestivamente atuais, que mostram que a forma de fazer política, enfrentar questionamentos e garantir a permanência no poder ultrapassa os tempos.
No elenco Aícha Marques, Ana Aragão, André Tavares, Eduardo Albuquerque, Haroldo Garay, Jorge Baía, Ricardo Luedy, Ruy Manthur, Waldir Santos. Nando Borges pontua intervenções musicais e André Tavares assina a assistência de direção.
Como de praxe, após as leituras haverá bate-papos. Na segunda o convidado é Luiz Marfuz, diretor e professor da escola e na terça o deputado federal Roque Aras marca presença.
Apareça, assista, converse. É de graça e você é fundamental.
Comentários
Postar um comentário