Espetáculo "Ó paí, ó" volta ao palco do Teatro Vila Velha

Rejane Maya em cena na peça Ó Paí, Ó - Foto João Milet Meirelles


Começa hoje, 04/08, no Teatro Vila Velha, mais uma temporada de um dos maiores sucessos do teatro baiano: a peça Ó paí, ó. Criada pelo Bando de Teatro Olodum, em 1992, o espetáculo que ganhou projeção nacional, gerando filme e série de tevê, será apresentado pela nova geração de atores do Bando, oriundos da Oficina de Performance Negra, ministrada pelos experientes atores da companhia que completa 25 anos, em 2015.

A direção ficou a cargo da atriz Valdineia Soriano, a partir da encenação original de Marcio Meirelles. Do elenco do Bando, a nova montagem também contará com a participação especial de Leno Sacramento, que além de ser o diretor assistente, vive o artista de rua, Maicogel, e Rejane Maya, interpretando a divertida baiana de acarajé, que funciona com elo entre as diferentes histórias de personagens que habitam o Centro Histórico de Salvador. São músicos, artistas plásticos, prostitutas, travestis, baianas de acarajé, proprietários de pequenos bares, associações comunitárias e blocos afro. Personagens reais que, pouco a pouco, foram expulsos do local para dar espaço a um fictício shopping turístico a céu aberto.

Ó paí, ó será apresentada às terças-feiras, 04, 11 e 18 de agosto, sempre às 20h. A montagem faz parte do Projeto “Terças Pretas – Tersarau do Bando”, dentro das celebrações dos 25 anos do Grupo. As apresentações da peça serão precedidas por uma Feira Étnica, com música, poesia, gastronomia e moda, no Cabaré dos Novos.

SERVIÇO

Ó Paí, Ó
Datas: terças-feiras, 4, 11 e 18 de agosto
Horário: a partir da 17h30 – Feira Étnica
Espetáculo: 20h
Ingressos: R$ 30,00 e R$15,00 (meia)

Ficha Técnica
Ó paí, ó (2015)
Montagem da nova geração de atores oriundos da Oficina de Performance Negra ministrada pelo Bando de Teatro Olodum
Texto: Márcio Meirelles e elenco do Bando de Teatro Olodum
Participação especial: Leno Sacramento e Rejane Maya
Direção: Valdineia Soriano (a partir da encenação original de Marcio Meirelles)
Diretor assistente: Leno Sacramento
Coreografia: Zebrinha
Assistentes de coreografia: Jamile Alves
Direção musical: Ridson Reis (a partir da concepção original de Jarbas Bittencourt)

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