Música Clássica no Vila

Em agosto deste ano, o Correio da Bahia divulgou uma pesquisa apontando as preferências musicais dos baianos. Intitulada "Música clássica ocupa 6º lugar na preferência dos soteropolitanos", a matéria trouxe dados interessantes sobre a músicla clássica do nosso Estado.

O Vila apoia essa difusão e traz na próxima quinta (22/09) a Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia (YOBA - Youth Orchestra of Bahia), sob regência do maestro Ricardo Castro, para se apresentar pela segunda vez na Sala Principal, às 20h, como parte do Vila da Música. Confira a matéria abaixo:

Música clássica ocupa 6º lugar na preferência dos soteropolitanos
Para maestros baianos, o interesse pela música clássica deverá crescer ainda mais


Ao ligar o rádio, muitos soteropolitanos ainda se surpreendem ao encontrar uma estação que só toca música clássica: a Vida FM 106,1. De forma semelhante, a pesquisa do CORREIO/Instituto Futura, publicada domingo, também causou surpresa ao captar a força que esse gênero musical tem hoje na capital baiana.

Apreciada por 3,8% dos entrevistados, a música clássica ficou em 6º lugar no gosto geral, à frente do rock (3,2%) e do pop rock (2,3%). Se esses dois últimos gêneros fossem unidos, ela perderia uma colocação, mas ainda assim ficaria na cola do samba (4,2%) e do axé (4,3). Além disso, continuaria batendo o hip hop (2,3%), a música eletrônica (1,3%), a bossa nova (0,5) e o jazz (0,3).

O resultado deixou especialistas da área espantados. “É uma excelente novidade, um resultado muito importante!”, comemora o maestro Ricardo Castro, 46 anos. Ele imaginava que a distância entre a música clássica e gêneros mais midiáticos fosse maior. “Quero crer que a chegada do Neojibá ajudou a provocar esse novo interesse”, diz ele, que desde 2007 coordena esse projeto de criação e manutenção de orquestras jovens na Bahia, inspirado no modelo venezuelano El Sistema.

Sem Barreiras Maestro, compositor e professor da Escola de Música da Ufba, Paulo Costa Lima, 56, também se diz impressionado. “Apesar de que eu já sentia que o interesse andava aumentando. Em 2010, por exemplo, tive um programa na rádio Metrópole, em que eu apresentava Beethoven e Bach, misturado com música de candomblé, e ele foi muito bem recebido”.

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