Blog do Teatro Vila Velha: um blog sobre arte e artistas, funcionários, trabalho, poesia, tinta, papel, rascunhos, ideias, parede, tijolo... o que ocorrer! Sobre arte e suas interseções - um blog sobre tudo. Visite também nosso site: teatrovilavelha.com.br
Juntando o texto (muito bom) e o desempenho em cena das companhias do Vila, a leitura, que poderia ser mais uma leitura insossa, típica das leituras dramáticas vistas por aí, os atores fizeram daquilo que seria uma leitura dramática simples, um espetáculo a parte. Todas as cenas bem dirigidas, distintas na proposta, no que diz respeito a linguagem da encenação, misturou-se realismo, teatro popular e contemporâneo, numa independência que não interferiu no caráter crítico do texto. Os atores ganharam a platéia (teatro lotado) com espontaneidade e desenvoltura cênica. (diga-se de passagem Manthur e Enoque). Divertiram-se e divertiram a todos que estavam presentes (creio eu). A leitura assinada pelo ator Lázaro Ramos, bem marcada e bem dirigida, agregou a todas as companhias de forma dinâmica, nos deixando embevecidos com a tranquilidade dos atores em cena. Transformar essa leitura em um espetáculo, seria sucesso na certa. O texto escrito há décadas, continua atual com suas críticas pertinentes e bem humoradas. Ressalto aqui, a cena do Vila Voz, muito bem dirigida, que tratou do tema (incesto) tão denso e tão repugnante nos nossos dias atuais, de forma leve, na linguagem do teatro popular, que nos remeteu à história infantil “ Cachinhos de Ouro” que faz parte da tradição oral popular, muito conhecida nos interiores do nordeste: a menina enterrada pela madrasta canta para o jardineiro: “ jardineiro do meu pai, não me corte os cabelos, minha mãe me penteava, minha madrasta me enterrou, pelos figos da figueira, que o passarinho comeu. Xô passarinho da figueira do meu pai, xô passarinho da figueira do meu pai”. - Ri e me emocionei com esse momento. Parabéns ao Vila pelos 45 anos!!! Parabéns a todos pelo lindo evento!!!
LINDO, LINDO, LINDO!!!!!!
ResponderExcluirSTOPEM STOPEM
ResponderExcluirUM SHOW DE LEITURA
Juntando o texto (muito bom) e o desempenho em cena das companhias do Vila, a leitura, que poderia ser mais uma leitura insossa, típica das leituras dramáticas vistas por aí, os atores fizeram daquilo que seria uma leitura dramática simples, um espetáculo a parte. Todas as cenas bem dirigidas, distintas na proposta, no que diz respeito a linguagem da encenação, misturou-se realismo, teatro popular e contemporâneo, numa independência que não interferiu no caráter crítico do texto.
Os atores ganharam a platéia (teatro lotado) com espontaneidade e desenvoltura cênica. (diga-se de passagem Manthur e Enoque).
Divertiram-se e divertiram a todos que estavam presentes (creio eu).
A leitura assinada pelo ator Lázaro Ramos, bem marcada e bem dirigida, agregou a todas as companhias de forma dinâmica, nos deixando embevecidos com a tranquilidade dos atores em cena.
Transformar essa leitura em um espetáculo, seria sucesso na certa. O texto escrito há décadas, continua atual com suas críticas pertinentes e bem humoradas.
Ressalto aqui, a cena do Vila Voz, muito bem dirigida, que tratou do tema (incesto) tão denso e tão repugnante nos nossos dias atuais, de forma leve, na linguagem do teatro popular, que nos remeteu à história infantil “ Cachinhos de Ouro” que faz parte da tradição oral popular, muito conhecida nos interiores do nordeste: a menina enterrada pela madrasta canta para o jardineiro: “ jardineiro do meu pai, não me corte os cabelos, minha mãe me penteava, minha madrasta me enterrou, pelos figos da figueira, que o passarinho comeu. Xô passarinho da figueira do meu pai, xô passarinho da figueira do meu pai”. - Ri e me emocionei com esse momento.
Parabéns ao Vila pelos 45 anos!!! Parabéns a todos pelo lindo evento!!!
IVAN SANTTANA
Ator