Desvendando Petrô
Ana Carolina trabalhando com os arquivos de Carlos Petrovich
A estudante de museologia da UFBA, Ana Carolina de Almeida, começou ontem a trabalhar voluntariamente na limpeza, higienização e arquivamento do espólio do ator Carlos Petrovich que faz parte do Centro de Documentação e Memória do Teatro Vila Velha.
Quem tiver interesse em fazer parte do nosso quadro de voluntários pode se inscrever no Programa de Formação de Jovens Voluntários, onde estudantes de diversas especialidades poderão trabalhar nos núcleos do teatro e grupos residentes. As inscrições são válidas até dia 15 de agosto através do e-mail: comunicacao@teatrovilavelha.com.br
Petrô*
O ator Carlos Petrovich (1936-2005) fez parte da Companhia Teatro dos Novos e foi um dos fundadores do Teatro Vila Velha, encenando na sua abertura o espetáculo "Eles Não Usam Bleque-Tai", montagem de João Augusto da peça de Gianfrancesco Guarnieri. Petrô, como era conhecido, participou ativamente da vida cultural baiana, participou de filmes como: "Sol Sobre a Lama", de Alex Viany (1963); "O Caipora", de Oscar Santana (1964); "A idade da Terra", de Glauber Rocha (1980) e "Jenipapo", de Monique Gardemberg (1995).
Em parceria com a educadora Vanda Machado, sua última mulher, com quem viveu durante 22 anos, lançou o livro Prosa de Nagô Yrê Ayô que integra o projeto educativo de inserção da cultura afro-brasileira no ensino municipal. Desse encontro nasceu o espetáculo O menino que era rei e não sabia, ópera popular sintonizada com a cultura negra, escrita e dirigida por Petrô, totalmente voltada para o universo da arte-educação.
Do seu amor incondicional ao teatro vieram espetáculos como: A Grande Estiagem (1956); Antígona (1966); Pluft, O Fantasminha (1961); As Três Irmãs (1958); A Exceção e a Regra (1972). O guerreiro das artes também viveu o papel do sonhador Dom Quixote, na peça "Um tal de Dom Quixote”, de Márcio Meireles, que, em 1998, marcou a reconstrução do Novo Teatro Vila Velha.
Carlos Petrovich e Lázaro Ramos em cena no espetáculo "Um tal de Dom Quixote"
*Fonte: Plug Cultura
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