Leitura Dramática do Avelãz y Avestruz no TCA
Cena do espetáculo "Rapunzel"
Em 1980, durante o Festival de Arte da Bahia, realizou-se o 1° Fórum Nacional de Teatro, e o Avelãz Y Avestruz foi convidado para apresentar sua inovadora forma de funcionamento artístico e gerencial na mesa Técnicas regionais de criação e produção – Nordeste.
Os artistas Maria Eugênia Milet, Hebe Alves, Fernando Fulco, Sérgio Guedes, Sérgio Carvalho, Milton Macêdo e Marcio Meirelles reuniram-se em Estância, Sergipe, e elaboraram o documento “Depoimento Verdade do Avelãz Y Avestruz – Cooperativa”, reunindo fragmentos de artigos, críticas, reportagens e declarações do próprio grupo transcritas por jornalistas, selecionados e comentados pelos artistas. O texto foi apresentado como numa leitura dramática.
Esse “Depoimento Verdade...”será lido, mais uma vez, agora no palco do Teatro Castro Alves, no dia 26 de outubro, às 19 horas, durante o FIAC. Lá estarão artistas que participaram do AyA, jornalistas e pessoas ligadas ao grupo.
Exposições
Em 1981, Marcio Meirelles criou um álbum para colorir do espetáculo "Rapunzel", com desenhos feitos por ele e inspirados nos atores da peça. Agora em 2011, comemorando os 35 anos do Avelãz y Avestruz e 30 anos de “Rapunzel” e do álbum, acontece no Vila, com patrocínio da Petrobras, a exposição "Rapunzel", onde é possível conferir os desenhos originais, além da reimpressão, em novo formato, do álbum para colorir.
A exposição pode ser vista até dia 30 de novembro, e é aberta ao público de segunda a sexta, das 14h às 18h. Os livros podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Vila Velha pelo valor de R$ 5,00.
Já no foyer do TCA acontece a exposição “Avelãz Y Avestruz – 35 anos”, organizada pelo artista plástico e cenógrafo baiano Joãozito, que o público poderá conferir de 24 de outubro a 13 de novembro.
Na exposição, com a estrutura de um caleidoscópio, o artista Joãozito reuniu fotos de todos os espetáculos, documentos e imagens dos atores fora do palco, as viagens e os camarins. Outra atração será a kombi verde-oliva usada nas viagens do grupo pelo Brasil, que foi recuperada e servirá de “sala de projeção” dos filmes em super-8 e vídeos de algumas montagens. “A mostra tem muito dessa coisa de um passado quase recente, e a ideia do caleidoscópio é misturar tudo, mostrando, ao mesmo tempo, a unidade de cada peça”, diz Joãozito.
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