No balanço de Cris Braun
Foto: Juliana Protásio
Completamente à vontade, entre amigos e admiradores, Cris Braun fez sua primeira apresentação ontem à noite, aqui no palco do Cabaré dos Novos. No clima intimista e despojado, a cantora apresentou seu repertório singelo e tranquilo, combinando muito bem com suas sandálias havaianas azuis e as três redes estendidas que servem de cenário para o show Preguiça.
Além de canções de sua autoria, entoadas em sua voz delicada, acompanhada pelo guitarrista Tony Augusto - uma fera que mereceu aplausos em meio à execução de um solo inspirado - Cris Braun trouxe versões totalmente personalizadas para composições de Arnaldo Antunes, Junior Almeida, Carlos Imperial, entre outros. Numa performance pluralista, houve espaço para samba, música popular, black music, eletrônica. Tudo misturado, tudo incrementado.
Confirmando a "brasilidade" do seu show, a cantora convidou também três jovens talentos da música baiana para participações especiais: Dão (interpretando uma do Waldick Soriano), Marcela Bellas (com a sua Me Leve, composição de Hebert Valois) e o percussionista Mamá Soares, que inseriu espertíssimos berimbau e pandeiro nas músicas finais.
A chuva que ontem ensopou a cidade, somada à paralisação dos ônibus, acabou afastando um pouco o público - mas o que não faltou foi calor humano. E quem perdeu a estréia, hoje ainda pode conferir a última apresentação de Cris Braun, às 20h. E com cerveja!
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