Com o Bando de Teatro Olodum como anfitrião, projeto Terças Pretas reúne teatro, música e literatura no Vila Velha
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Em maio, o Bando de Teatro Olodum retorna com o projeto Terças Pretas, ocupando o Teatro Vila Velha, em Salvador, com poesia, literatura, música e espetáculos teatrais. Serão cinco edições quando se evidenciará o modo como a companhia vem unindo arte e militância, influenciando artistas que dão continuidade a essa trajetória. A cada terça-feira, sempre às 19h, uma programação nova, incluindo convidados especiais como a atriz e poetisa Vera Lopes e o escritor e professor de Literatura, Cuti.
Entre os frutos dos 25 anos do teatro negro do Bando está o ator Sergio Laurentino, que abre a programação das Terças Pretas, dia 03 de maio com o monólogo, Se Deus Fosse Preto. Após 15 peças no currículo e mais de dez anos integrando o Bando de Teatro Olodum, o ator encara seu primeiro espetáculo solo. Com texto do próprio Sergio Laurentino e direção de Jean Pedro, Se Deus Fosse Preto traz questionamentos sobre como seria se o Deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, fosse substituído por um Deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo. Esse é Lhoid, um homem negro, preso injustamente por assassinato, e que na prisão, escreve textos que serão base da criação de uma nova religião universal. Sergio Laurentino já atuou em espetáculos do Bando, como Cabaré da RRRRRaça, Áfricas, Bença e Dô , além de participações no cinema (Besouro e Jardim das Folhas Sagradas) e na televisão (as série da Rede Globo Ó paí, ó e O Caçador). A apresentação de Se Deus Fosse Preto acontece no dia 03 de maio (terça-feira), 19h. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
O teatro herdeiro do Bando de Teatro Olodum continua em cena no dia 10 de maio, com a peça Eles não sabem de nada, com texto e direção de Leno Sacramento e atuação das atrizes Naira da Hora e Shirlei Sanjeva. Todos os três são conhecidos pela atuação nas peças do Bando, como Erê, de 2015. Em Eles não sabem de nada é mostrado, de forma divertida, o encontro entre duas mulheres negras, independentes, militantes, empoderadas e com senso de humor para criticar o machismo. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Na terça, 17, o Bando de Teatro Olodum abre espaço para a rica produção literária de escritoras e escritores. É o recital “Vozes Negras”, que valoriza o poder da mulher e as escritas femininas, na voz e na performance das atrizes Valdinéia Soriano, Cássia Vale e Jamile Alves. Com concepção e direção do ator Jorge Washington, o recital terá a participação do violonista Mauricio Lourenço, do ator e percussionista Ridson Reis, que, como os outros artistas envolvidos, é integrante do Bando de Teatro Olodum. O recital terá ainda como convidadas a atriz Luciana Souza, a cantora Aline Sousa, e como atrações musicais a banda IFÁ Afrobeat, a cantora norteamericana Alisa Sanders e o cantor Dão. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Dia 24, o Teatro Vila Velha sedia o lançamento do livro Terecô de Codó - Uma Religião a Ser Descoberta, escrito por Cícero Centriny, que registra a história da religiosidade de uma comunidade remanescente de quilombo do Maranhão. O livro é o resultado de muitas pesquisas, ao longo de nove anos, e apresenta pontos de vista das autoridades religiosas, entrevistas e depoimentos, além do convívio extenso com os “terecozeiros” e suas práticas religiosas. No lançamento haverá leitura de trechos do livro com a participação do Bando de Teatro Olodum e direção de Antônio Marcelo. Logo após a leitura terá uma fala do autor e autógrafos. Entrada franca.
E para finalizar o mês do projeto, no dia 31 a leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com a atriz e poeta Vera Lopes e o escritor Cuti, autor do texto, que fará um papo com o público após a leitura. O sistema de pagamento desta leitura dramática será “Ingresso: pague quanto quiser”. Cuti é professor doutor em Literatura Brasileira da Unicamp autor de diversas obras da literatura afro-brasileira. O texto: Tenho medo de monólogo é uma reflexão sobre um drama familiar, um mundo feminino, além de abordar questões sobre os preconceitos estruturais de raça e gênero.
As Terças Pretas vão acontecer de 03 a 31 de maio, sempre a partir das 18h, com a Feira Étnica, e diversos artistas e afro-empreendedores expondo produções artesanais, moda e gastronomia.
PROGRAMAÇÃO
Terças Pretas / maio 2016
Dia 03/05, 19h – monólogo Se Deus Fosse Preto, com atuação e direção de Sergio Laurentino.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 10/05, 19h – espetáculo Eles não sabem de nada, direção de Leno Sacramento.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 17/05, 19h – recital poético Vozes Negras, com atrizes do Bando de Teatro Olodum e direção de Jorge Washington.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 24/05, 19h - Lançamento do livro Terecô de Codó.
Entrada franca
Dia 31/05, 19h – Leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com Vera Lopes e Cuti.
Pague quanto quiser
Teatro Vila Velha, Passeio Público, Campo Grande, Salvador-BA
"Se Deus Fosse Preto", monólogo de Sergio Laurentino, inaugura as Terças Pretas
Em maio, o Bando de Teatro Olodum retorna com o projeto Terças Pretas, ocupando o Teatro Vila Velha, em Salvador, com poesia, literatura, música e espetáculos teatrais. Serão cinco edições quando se evidenciará o modo como a companhia vem unindo arte e militância, influenciando artistas que dão continuidade a essa trajetória. A cada terça-feira, sempre às 19h, uma programação nova, incluindo convidados especiais como a atriz e poetisa Vera Lopes e o escritor e professor de Literatura, Cuti.
Entre os frutos dos 25 anos do teatro negro do Bando está o ator Sergio Laurentino, que abre a programação das Terças Pretas, dia 03 de maio com o monólogo, Se Deus Fosse Preto. Após 15 peças no currículo e mais de dez anos integrando o Bando de Teatro Olodum, o ator encara seu primeiro espetáculo solo. Com texto do próprio Sergio Laurentino e direção de Jean Pedro, Se Deus Fosse Preto traz questionamentos sobre como seria se o Deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, fosse substituído por um Deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo. Esse é Lhoid, um homem negro, preso injustamente por assassinato, e que na prisão, escreve textos que serão base da criação de uma nova religião universal. Sergio Laurentino já atuou em espetáculos do Bando, como Cabaré da RRRRRaça, Áfricas, Bença e Dô , além de participações no cinema (Besouro e Jardim das Folhas Sagradas) e na televisão (as série da Rede Globo Ó paí, ó e O Caçador). A apresentação de Se Deus Fosse Preto acontece no dia 03 de maio (terça-feira), 19h. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Comédia "Eles não sabem de Nada" é uma das atrações
O teatro herdeiro do Bando de Teatro Olodum continua em cena no dia 10 de maio, com a peça Eles não sabem de nada, com texto e direção de Leno Sacramento e atuação das atrizes Naira da Hora e Shirlei Sanjeva. Todos os três são conhecidos pela atuação nas peças do Bando, como Erê, de 2015. Em Eles não sabem de nada é mostrado, de forma divertida, o encontro entre duas mulheres negras, independentes, militantes, empoderadas e com senso de humor para criticar o machismo. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Banda IFÁ Afrobeat é uma das convidadas do recital "Vozes Negras"
Na terça, 17, o Bando de Teatro Olodum abre espaço para a rica produção literária de escritoras e escritores. É o recital “Vozes Negras”, que valoriza o poder da mulher e as escritas femininas, na voz e na performance das atrizes Valdinéia Soriano, Cássia Vale e Jamile Alves. Com concepção e direção do ator Jorge Washington, o recital terá a participação do violonista Mauricio Lourenço, do ator e percussionista Ridson Reis, que, como os outros artistas envolvidos, é integrante do Bando de Teatro Olodum. O recital terá ainda como convidadas a atriz Luciana Souza, a cantora Aline Sousa, e como atrações musicais a banda IFÁ Afrobeat, a cantora norteamericana Alisa Sanders e o cantor Dão. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Dia 24, o Teatro Vila Velha sedia o lançamento do livro Terecô de Codó - Uma Religião a Ser Descoberta, escrito por Cícero Centriny, que registra a história da religiosidade de uma comunidade remanescente de quilombo do Maranhão. O livro é o resultado de muitas pesquisas, ao longo de nove anos, e apresenta pontos de vista das autoridades religiosas, entrevistas e depoimentos, além do convívio extenso com os “terecozeiros” e suas práticas religiosas. No lançamento haverá leitura de trechos do livro com a participação do Bando de Teatro Olodum e direção de Antônio Marcelo. Logo após a leitura terá uma fala do autor e autógrafos. Entrada franca.
Vera Lopes interpreta "Tenho Medo de Monólogo", com participação de Cuti, autor do texto
E para finalizar o mês do projeto, no dia 31 a leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com a atriz e poeta Vera Lopes e o escritor Cuti, autor do texto, que fará um papo com o público após a leitura. O sistema de pagamento desta leitura dramática será “Ingresso: pague quanto quiser”. Cuti é professor doutor em Literatura Brasileira da Unicamp autor de diversas obras da literatura afro-brasileira. O texto: Tenho medo de monólogo é uma reflexão sobre um drama familiar, um mundo feminino, além de abordar questões sobre os preconceitos estruturais de raça e gênero.
As Terças Pretas vão acontecer de 03 a 31 de maio, sempre a partir das 18h, com a Feira Étnica, e diversos artistas e afro-empreendedores expondo produções artesanais, moda e gastronomia.
PROGRAMAÇÃO
Terças Pretas / maio 2016
Dia 03/05, 19h – monólogo Se Deus Fosse Preto, com atuação e direção de Sergio Laurentino.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 10/05, 19h – espetáculo Eles não sabem de nada, direção de Leno Sacramento.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 17/05, 19h – recital poético Vozes Negras, com atrizes do Bando de Teatro Olodum e direção de Jorge Washington.
Ingressos: R$20 e R$10
Dia 24/05, 19h - Lançamento do livro Terecô de Codó.
Entrada franca
Dia 31/05, 19h – Leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com Vera Lopes e Cuti.
Pague quanto quiser
Teatro Vila Velha, Passeio Público, Campo Grande, Salvador-BA
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