Segunda edição do "Palco Aberto" discute Comunicação e Democracia
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Primeira edição do Palco Aberto. Foto: Eduardo Coutinho
O Teatro Vila Velha abre as portas para debater o Brasil
agora em mais uma edição do projeto Palco Aberto, que acontece nesta
quarta-feira, 1º de junho, às 19h. Com o tema Comunicação e Democracia, o
evento tem como convidadas a jornalista Tereza Cruvinel, ex-presidente da EBC e
comentarista da Rede Tv!; Malu Fontes, professora da Faculdade de Comunicação
da UFBA; Ateliê Voador, companhia de teatro; Flávio Gonçalves, jornalista e
diretor do IRDEB; Vilavox, grupo de teatro; Maíra Azevedo, jornalista e
criadora da personagem Tia Má; Arte e Resistência, coletivo de artistas e
agitadores culturais.
Assim como na última edição, o debate intercala falas com
intervenções artísticas, incorporando uma diversidade de discursos e abrindo o
microfone, ao final, para quem quiser se expressar. Nas semanas seguintes, o
"Palco Aberto" volta a acontecer às segundas-feiras, com encontros
previstos para os dias 6, 3 e 20 de junho, sempre às 19h. Grupos, coletivos
artísticos e pessoas interessadas em também fazer suas narrativas devem entrar
em contato com o Teatro Vila Velha através do e-mail
comunicacao@teatrovilavelha.com.br para que sejam organizados os próximos debates.
Assim como faz agora através do "Palco Aberto", o
Teatro Vila Velha já abriu as suas portas para inúmeros debates. O Vila sempre
foi um espaço de defesa da liberdade, desde a sua inauguração, em 31 de julho
de 1964, exatos quatro meses após o Golpe Militar. Nos anos 1970 e 80, o teatro
acolheu artistas e estudantes perseguidos, abrigou encontros do movimento
estudantil e foi sede da Anistia Internacional. No palco do Vila foram julgadas
e aprovadas as anistias políticas do cineasta Glauber Rocha, ícone do Cinema
Novo, e do guerrilheiro Carlos Marighella. Em 2012 e 2013, abrigou o Movimento
Desocupa, contrário aos abusos feitos pela administração municipal e, junto a
ele, realizou o projeto “A Cidade que Queremos”, que discutia o futuro de
Salvador. Mais tarde, também em 2013, apoiou o Movimento Passe Livre, que tinha
o Passeio Público como quartel general.
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