UNIVERSIDADE LIVRE DE TEATRO VILA VELHA - Um olhar poético sobre Hécuba - Por: Gisele Lopes


Um olhar poético sobre Hécuba

Por que Hécuba?
Por que o Vila?
Por que esse espetáculo?
Por que vocês?
Não sei!
Só sei que essa conexão se deu do nada e que agora faz parte de mim. E me lembrar daqueles dias nos camarins de Hécuba registrando o íntimo dessas pessoas me emociona profundamente e me transporta para aquele lugar bonito onde tanta gente se arrumava junto, se pintava junto, ensaiava junto, penteava o cabelo do outro, deleite para os meus olhos… E atenção: cinco minutos!
E todos já estavam prontos, preparados, em cena. Cada um no seu lugar. Pose para minha lente, poesia para os meus sentidos e voilá um milhão de energias acontecendo e sendo registradas num intervalo de duas horas.
É assim que “Por Que Hécuba” reverbera no meu coração!
É por tudo isso que não estou conseguindo esconder minha felicidade e nem dimensionar o tamanho do meu orgulho em ver essa galera subindo unida no palco do TCA para receber o Prêmio Braskem na categoria de Espetáculo Adulto.
E eu digo: Vocês são fodaaaaa!
E muito, muito, muito obrigada por me deixarem fazer parte de uma parte de tudo de lindo que vocês são.
O meu muito obrigada a Gil Maciel por me propor essa vivência. Obrigada também a Márcio Meireles e todo elenco por permitirem que eu fosse “invasora” por quatro dias nos camarins de Hécuba. E obrigada Meniky pela energia dedicada para fazer Ernada (ela sabe do que eu tô falando).
No mais,
Viva o Vila!
Viva ao teatro baiano!
Viva ao teatro dos novos, a livre, a arte, a cultura e a educação!
Vocês são pura poesia!
Evoé!

Sou Gisele Lopes, já dei 24 voltas ao sol e sou fotografa. A fotografia sempre esteve presente em minha vida, desde criança que tenho fascínio por capturar emoções e sentidos. Mas só em 2012 que comecei de fato a estudar, entender e fotografar de forma profissional. Já a poesia é tudo que sou, graças a meu pai Ademir que tem uma mania bonita de sempre me escrever e me presentear com palavras. E eu não consigo enxergar o mundo se não for por “enquadros”. É como Adriana Calcanhoto canta: “eu vejo tudo enquadrado”, a verdade é essa. Rsrs.
Já trabalhei com minha fotografia em diversos segmentos, mas senti um encontro na alma quando recebi esse convite de Gil Maciel para fotografar e tecer essa vivência em Hécuba.

Instagram: @poesiadeolhar


















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