Orelhões multimídia lembram 50 anos do Vila nas ruas de Salvador

O Teatro Vila Velha vai às ruas com ação artística inovadora, usando de linguagem multimídia e interatividade com o público. O projeto faz parte do Festival Vila+50 e tem patrocínio da Oi Futuro, através do Fazcultura.



Entre os dias 22 e 29 de janeiro, o Teatro Vila Velha desenvolve um projeto de intervenção urbana nas ruas de Salvador, intitulado Eu, por exemplo. Cinco pontos da cidade receberão orelhões multimídia equipados com tablets onde qualquer um poderá gravar depoimento sobre sua relação com as artes e o Vila. Os depoimentos serão disponibilizados na internet, em hotsite específico do projeto. A partir da sexta-feira, os demais orelhões passam a ocupar o Terreiro de Jesus (13h às 19h), Rio Vermelho (17h às 23h), Shopping da Bahia (14h30 às 20h30), Sala de Arte UFBA (14h às 20h) e Teatro Vila Velha (13h30 às 19h30). Vá e deixe seu recado!

O Eu, por exemplo, idealizado pelo jornalista Kau Rocha, deve chamar a atenção da população da cidade para os 50 anos do Vila. “Com essa intervenção, o Vila pretende ampliar sua memória, a partir da captura de depoimentos das pessoas sobre sua relação com o Vila e o teatro em geral. Com linguagem moderna e interativa, o Vila reafirma algumas de suas principais características, que são a ousadia e a criatividade”, explicou Kau Rocha.

O projeto conta com o envolvimento direto de mais de vinte pessoas e grande capacidade criativa para que a ideia saia do papel e ganhe as ruas soteropolitanas. Todos os passos estão sendo registrados para que, ao final do projeto, o Vila tenha em seu acervo de memória mais esta ação desafiadora. “Vamos fazer um documentário em que ficarão registrados todos os nossos passos e as dificuldades que tivemos para colocar o Eu, por exemplo nas ruas”, disse o cineasta Fábio Rocha, também envolvido no projeto.

O design dos orelhões tem a assinatura do artista plástico, Ray Vianna e vai chamar a atenção de quem estiver pelas ruas. “A ideia é estimular as pessoas a darem seus depoimentos”, explica Ray.

Para Márcio Meirelles, diretor artístico do Vila Velha, o projeto Eu, por exemplo tem total identificação com a proposta de ação do teatro. "A interatividade com o público, o uso de novas tecnologias e a busca pela renovação são características fortes do Vila. Quando Kau nos sugeriu este projeto, percebemos essa identificação e acolhemos de primeira", conta Márcio Meirelles.

Clique aqui e veja o teaser do projeto.

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