Teatro Vila Velha recebe, no Passeio Público, o cortejo de abetura da 3ª Bienal da Bahia

Atores da LIVRE durante o Experimento 2.2, que anunciou a participação do Vila na Bienal

Nesta quinta-feira, por volta das 20h, a universidade LIVRE de teatro vila velha recebe, no Passeio Público, o cortejo de abertura da 3ª Bienal da Bahia. A LIVRE apresenta um "trailer" do espetáculo que vai comemorar os 50 anos do Teatro Vila Velha, com estreia prevista em 31 de julho. Além dos atores da LIVRE, uma série de artistas, entre músicos, dançarinos, performers e transformistas, participam do evento de abertura que se estende até 23h.

Antes de chegar ao Passeio Público, a abertura começa no pátio do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), a partir das 18h, com a batida de 33 alabês acompanhados pelo canto de Inaicyra Falcão, filha do artista Mestre Didi, e pelo violão de Maurício Lourenço.

Dentro do Casarão do Museu será projetado em tempo contínuo (loop) o filme Mitos e contramitos da família pernambucanobaiana (1974), de Jomard Muniz de Britto, com duração de sete minutos. Nesse mesmo espaço, estarão exibidas cerca de 20 obras da exposição itinerante No Litoral é Assim,  que vai circular por quatro cidades do interior baiano (Juazeiro, Alagoinhas, Feira de Santana, Vitória da Conquista) durante todo o período da Bienal, até o dia 7 de setembro.

Após essa cerimônia de abertura, a artista portuguesa Luisa Mota encabeça um cortejo-performance, com a participação de cerca de 70 voluntários, fazendo o elo entre as ações programadas no Conjunto do Unhão e aquelas previstas para o Passeio Público. Assim, em fluxo, o grupo de performers parte do MAM, segue para o Largo 2 de Julho, passa pela avenida Carlos Gomes e pela avenida 7 de Setembro até chegar ao Passeio Público, onde a multidão se dispersa. A partida do cortejo está prevista para as 19h e a caminhada deve durar 45 minutos.

No Passeio Público, quem chega é recebido pelo grupo da universidade LIVRE de teatro vila velha. Diversas ações estarão acontecendo, espalhadas pelo jardim de árvores centenárias: performance-instalação da artista baiana Ieda Oliveira; apresentação da banda de forró Ceguêra de Nó, da qual faz parte o artista Zé de Rocha; performance de artistas transformistas atuantes em Salvador. Durante toda a noite, o Passeio Público também abrigará um grupo de dança de salão, cujos membros convidam os presentes à festa, que termina com o samba do bloco de rua carnavalesco De Hoje a Oito, formado por artistas e amigos do bairro do Santo Antônio, em Salvador.

Ainda no casarão, a partir das 18h, estará sendo lançado o livro Cultura dos Sertões, coletânea de artigos originados do encontro de estudos II Celebração da Cultura do Sertão, realizado em 2013. Organização de Alberto Freire, Edufba.

A programação completa da Bienal estará disponível em www.bienaldabahia.com.

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