A todo vapor
Segunda-feira normalmente é dia parado.
À noite, então, nem se fala. Muitos bares não abrem, museus não funcionam,
teatros muito raramente tem alguma programação. Ontem, no Teatro Vila Velha,
não foi segunda-feira.
No Cabaré dos Novos, o coreógrafo e
performer Leonardo França apresentava ao público o solo Ouriço. Na Sala João
Augusto, integrantes da Oficina de Performance Negra participavam da roda de
conversa “Arte Negra e Militância”, com o escritor Mandingo e o poeta Nelson
Maca. Ao mesmo tempo, no palco principal, os atores e equipe do espetáculo
Esperando Godot ensaiavam para a estreia que acontece nesta quinta. Na Sala
Mario Gusmão, atores da universidade LIVRE de teatro vila velha faziam a
primeira leitura do texto que vai celebrar, no palco, os 50 anos do Teatro Vila
Velha.
Nesta segunda-feira, o Vila era
exatamente o que foi durante os seus 50 anos: um espaço vivo, político, casa de
múltiplos artistas e múltiplas linguagens. E ainda há muito pela frente!
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