PROTESTO CONTRA A BARBÁRIE
Quem é mais assassino: aquele que amarra explosivos ao corpo e vai para os ares junto com eles, ou aquele que de um avião, de um tanque ou de um navio, lança uma bomba teleguiada a centenas de quilômetros de distância?
Assistimos impotentes a um ataque insano perpetrado pelos israelenses, com o aval e apoio tecnológico dos norte-americanos, aos territórios palestinos na Faixa de Gaza e no Líbano. Usando como pretexto o sequestro de um soldado destruíram o abastecimento de água e luz de mais de um milhão de pessoas, assassinaram centenas de cidadãos, puseram abaixo centenas de edificações e lançaram bombas em dezenas de alvos civis. Os milhares de refugiados, feridos e mutilados nos bombardeios não passam de pequenos efeitos colaterais, comuns neste tipo de operação, segundo declarações oficiais dos verdugos. Isso tudo por enquanto, pois parece que a sede de vingança e de aniquilação não vai parar por aí.
Por uma dessas tragédias irônicas da história humana o holocausto acompanha de perto o povo judeu: numa época foi vítima, agora transforma-se num carrasco implacável. Freud certa vez escreveu que o torturado quando assume o papel inverso torna-se ainda mais frio e cruel. Um triste e lamentável espetáculo mostrado todos os dias pelas TVs e jornais de todo o mundo: pessoas indefesas tentando se proteger de armamentos sofisticados e bombas inteligentes; feridos empilhados em hospitais improvisados e crianças com o horror estampado no rosto.
O descaso pela vida do muçulmano propagado e inculcado pela mídia norte-americana nos corações e mentes ocidentais, significa um retrocesso no processo civilizatório e um golpe fatal na aproximação necessária entre culturas distintas num mundo que tende cada vez mais a se globalizar e a interagir.
Não se trata portanto de sermos a favor ou contra o judeu, a favor ou contra o muçulmano, a favor ou contra o norte-americano.... Trata-se de sermos a favor da vida, do respeito mútuo e da dignidade humana.
O momento atual exige cada vez mais de todos os indivíduos sensatos e íntegros posições mais firmes contra a ganância desmedida e o extermínio de povos e culturas...antes que seja tarde demais...
ERLON JOSÉ PASCHOAL
Quem é mais assassino: aquele que amarra explosivos ao corpo e vai para os ares junto com eles, ou aquele que de um avião, de um tanque ou de um navio, lança uma bomba teleguiada a centenas de quilômetros de distância?
Assistimos impotentes a um ataque insano perpetrado pelos israelenses, com o aval e apoio tecnológico dos norte-americanos, aos territórios palestinos na Faixa de Gaza e no Líbano. Usando como pretexto o sequestro de um soldado destruíram o abastecimento de água e luz de mais de um milhão de pessoas, assassinaram centenas de cidadãos, puseram abaixo centenas de edificações e lançaram bombas em dezenas de alvos civis. Os milhares de refugiados, feridos e mutilados nos bombardeios não passam de pequenos efeitos colaterais, comuns neste tipo de operação, segundo declarações oficiais dos verdugos. Isso tudo por enquanto, pois parece que a sede de vingança e de aniquilação não vai parar por aí.
Por uma dessas tragédias irônicas da história humana o holocausto acompanha de perto o povo judeu: numa época foi vítima, agora transforma-se num carrasco implacável. Freud certa vez escreveu que o torturado quando assume o papel inverso torna-se ainda mais frio e cruel. Um triste e lamentável espetáculo mostrado todos os dias pelas TVs e jornais de todo o mundo: pessoas indefesas tentando se proteger de armamentos sofisticados e bombas inteligentes; feridos empilhados em hospitais improvisados e crianças com o horror estampado no rosto.
O descaso pela vida do muçulmano propagado e inculcado pela mídia norte-americana nos corações e mentes ocidentais, significa um retrocesso no processo civilizatório e um golpe fatal na aproximação necessária entre culturas distintas num mundo que tende cada vez mais a se globalizar e a interagir.
Não se trata portanto de sermos a favor ou contra o judeu, a favor ou contra o muçulmano, a favor ou contra o norte-americano.... Trata-se de sermos a favor da vida, do respeito mútuo e da dignidade humana.
O momento atual exige cada vez mais de todos os indivíduos sensatos e íntegros posições mais firmes contra a ganância desmedida e o extermínio de povos e culturas...antes que seja tarde demais...
ERLON JOSÉ PASCHOAL
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