é por essas e o outras que nós do vila acreditamos em teatro de grupo, praticamos e incentivamos. nadamos contra a maré.
Saudades do futebol
Só a pátria calçou as chuteiras nesta copa do mundo.
Os jogadores estavam de "scarpin" salto 15, se achando.
Quando vi a seleção francesa mandar a Espanha embora pra casa com um verdadeiro show de bola orquestrado pelo gênio de Zidane, que aos 34 anos colocou no bolso os ronaldos e outros que tantos considerados melhores do mundo, vaticinei que o Brasil não passaria por eles.
Não deu outra.
Uma seleção amorfa, acéfala, apática, assustada e um técnico afõnico que não foi capaz de emitir um grito sequer de incentivo ao seu time. Eu disse time? Perdão. Nada disso, uma reunião de pretensos talentos individuais que nunca foi um time, mas um aglomerado de gente que não se entende em campo e que ali estava para ganhar os milhões dos contratos publicitários e perder a copa.
Isso na verdade pouco importa para essa gente que joga no exterior.
Pátria, Brasil? O que é isso?
O futebol moderno é globalizado e a Europa é capaz de pagar milhões de euros a um chutador de bola brasileiro, alguns com muito talento quando a questão em jogo é o polpudo salário que recebem dos times-empresas europeus.
Ai sim, têm que mostrar serviço e fazer valer o seu peso em ouro.
Por aqui, ficamos nós, apaixonados pelo futebol, cento e oitenta milhões com nariz de palhaço diante do circo armado na Alemanha.
Ronaldo, o gordo, parece dono do mundo e afronta o presidente da república. Nunca jogou no passado e muito menos hoje. Fizeram dele um "fenômeno", apelido inventado pela mídia.
Ronaldo sempre foi caneleiro e não marcador de gols. Um oportunista.
Um engano, uma jogada de marketing com muita grana por detrás.
Por quê não fizeram uma seleção, um time, equipe, um conjunto com jogadores que trabalham aqui em nossa casa, dando alegria a milhões de torcedores nos campeonatos estaduais e no campeonato nacional?
Certamente teriam feito umas três equipes realmente brasileiras e não estrangeiras.
A propósito, que língua falaram em campo os nossos jogadores?
Ai que saudades de Pelé, Garrincha, Tostão e companhia...
Saudades do futebol brasileiro e sua genialidade, alegria, criatividade, improviso.
Quero esquecer essa seleção e o tal Parreira.
Já esqueci...
Pedro Paulo Cava
julho 2006.
Saudades do futebol
Só a pátria calçou as chuteiras nesta copa do mundo.
Os jogadores estavam de "scarpin" salto 15, se achando.
Quando vi a seleção francesa mandar a Espanha embora pra casa com um verdadeiro show de bola orquestrado pelo gênio de Zidane, que aos 34 anos colocou no bolso os ronaldos e outros que tantos considerados melhores do mundo, vaticinei que o Brasil não passaria por eles.
Não deu outra.
Uma seleção amorfa, acéfala, apática, assustada e um técnico afõnico que não foi capaz de emitir um grito sequer de incentivo ao seu time. Eu disse time? Perdão. Nada disso, uma reunião de pretensos talentos individuais que nunca foi um time, mas um aglomerado de gente que não se entende em campo e que ali estava para ganhar os milhões dos contratos publicitários e perder a copa.
Isso na verdade pouco importa para essa gente que joga no exterior.
Pátria, Brasil? O que é isso?
O futebol moderno é globalizado e a Europa é capaz de pagar milhões de euros a um chutador de bola brasileiro, alguns com muito talento quando a questão em jogo é o polpudo salário que recebem dos times-empresas europeus.
Ai sim, têm que mostrar serviço e fazer valer o seu peso em ouro.
Por aqui, ficamos nós, apaixonados pelo futebol, cento e oitenta milhões com nariz de palhaço diante do circo armado na Alemanha.
Ronaldo, o gordo, parece dono do mundo e afronta o presidente da república. Nunca jogou no passado e muito menos hoje. Fizeram dele um "fenômeno", apelido inventado pela mídia.
Ronaldo sempre foi caneleiro e não marcador de gols. Um oportunista.
Um engano, uma jogada de marketing com muita grana por detrás.
Por quê não fizeram uma seleção, um time, equipe, um conjunto com jogadores que trabalham aqui em nossa casa, dando alegria a milhões de torcedores nos campeonatos estaduais e no campeonato nacional?
Certamente teriam feito umas três equipes realmente brasileiras e não estrangeiras.
A propósito, que língua falaram em campo os nossos jogadores?
Ai que saudades de Pelé, Garrincha, Tostão e companhia...
Saudades do futebol brasileiro e sua genialidade, alegria, criatividade, improviso.
Quero esquecer essa seleção e o tal Parreira.
Já esqueci...
Pedro Paulo Cava
julho 2006.
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