Sábado de sol. Vai o Sr.G assistir ao espetáculo infantil Monetinho, a re-montagem de uma opereta encenada originalmente em 1955. O Sr. e a Sra. G saíram de casa cedo, entusiasmadíssimos e ansiosos para ver aquela criançada toda em cena (parece que são mais de 200!). O Sr. e a Sra. G adoram teatro e adoram crianças. Os dois juntos então, que maravilha!

Pois então, não é que o Sr.G ficou sem assistir à peça? Aconteceu que o Sr. G, desavisado, saiu de casa de bermuda, assim como sua esposa. Só que ela entrou e assistiu à peça numa boa. Sabe como é, Salvador é uma cidade super formal, de outono gélido, e o pessoal lá do teatro da Hora da Criança não podia deixar passar um marmanjo de calças curtas...

?Mas era um bermudão assim, ó: no joelho! Não era short de pijama nem nada!?

A gente faz idéia, Sr. G. Vai ver eles estavam fazendo um resgate da época em que o espetáculo estreou pela primeira vez, há 50 anos atrás... Isso acontece muito por aí. Já aqui no Vila, não vemos problema nenhum na sua bermuda, nem nas suas sandálias. E também não tem problema com a sua camiseta regata, nem com o seu terno de 1 milhão de dólares. Inclusive, se quiser misturar tudo e vir de paletó e chinelo, tá valendo... Seja bem-vindo, pode entrar!

Mas finalmente, por que essa birra com perna, braço e pé de homem? Por acaso eles têm alguma coisa ofensiva que as mesmas partes do corpo da mulher não têm?

Bem, aqui no Vila tanto faz. O importante é que o público se sinta à vontade!

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