Grupo Pirombeira lança primeiro álbum em abril no Teatro Vila Velha
No domingo 23 de abril, às 20h, acontece o lançamento do primeiro álbum do Grupo Pirombeira. Em 2010, um grupo de amigos resolve fazer um som para levantar uma grana para Zilda, a icônica dona do bar Tenda da Deusa, em São Lázaro. Assíduos frequentadores, queriam ajudar a comerciante a consertar o telhado. Em pouco meses, a reunião despretensiosa ganha força e se torna o “Som de Zilda”, evento realizado por quatro anos no bar, já com o telhado reformado. Assim, os amigos formaram o Grupo Pirombeira, que ampliou a carreira e agora se prepara para o lançamento do primeiro álbum.
Nos sete anos de carreira, o Grupo Pirombeira já teve seu trabalho reconhecido em diversas premiações. Com apenas um ano de formação, em 2011, o grupo venceu o 1º Festival de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Já em 2013, a composição Farinha foi premiada na Mostra SESC de Música – Ano 2. Em 2014, foram selecionados com a canção Deu foi dó, para compor a I Coletânea Mapa Musical da Bahia, produzida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).
Em 2015, o Pirombeira recebeu o troféu de Melhor Banda pelo Prêmio Caymmi de Música. Ano passado, o grupo concorreu com a canção Sol Final no XIV Festival de Música Educadora FM. Formam o Pirombeira Aline Falcão (teclas e voz), Gabriel Arruti (baixo), Ian Cardoso (guitarra e voz), João Paim (percussão), João Mendes (violão e voz), Rubão Nazario (bateria) e Yves Tanuri (teclas e flauta).
Primeiro álbum
“Um grande recorte da nossa história”, é assim que o Pirombeira considera o primeiro álbum do grupo. Com repertório autoral, traz desde de canções, como Sol Final, até temas instrumentais, como Canastra, que mostram o que o grupo já fez ao longo da carreira, a identidade que construiu e a sua sonoridade. Justamente por isso, o nome do disco é simplesmente Pirombeira, que tem identidade visual assinada pela artista visual Lia Cunha.
“Pelo disco ter esse caráter de recorte histórico, a gente traz uma espécie de arcabouço de viagens pessoais e coletivas em torno das referências musicais que abordamos. São referências da rítmica regional como baião, frevo, chula e ijexá, aliado às referências do jazz e do rock, gerando um produto musical amplo e singular. Vemos o disco como um autorretrato”, afirma o guitarrista Ian Cardoso.
Para a representação ficar completa, participações especiais de parceiros do grupo também estão no trabalho, são eles: Cássio Nobre, Luciano Almeida, Junix e o Bando Cumatê. O disco também conta com um naipe de metais formado por Everaldo Pequeno, Levy Maia e Bruno Nery. Especialmente, a faixa “Canastra” (primeiro single lançado) contou com as participações de João Teoria, Vinícius Freitas, André Becker e Ivan Sacerdote. “Todas os músicos que participaram são pessoas com quem nós nos relacionamos. Algumas desde o início do Pirombeira, ainda no início do Som de Zilda, como o Bando Cumatê, e outras mais recentemente, como Junix. Todas elas ajudaram a formar o que o Pirombeira é”, conta Ian.
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