Tropicália: Régua e Compasso reúne Harildo Déda, Marcio Meireles e Hebe Alves sobre o teatro na década de 60
Harildo Déda, Marcio Meireles e Hebe Alves, nomes consagrados do teatro baiano, se reunirão na próxima terça-feira, 14.02, às 17h, no Palacete das Artes, para a próxima edição da ação A Sopa de Maria, compondo a programação gratuita do projeto Tropicália: Régua e Compasso. O tema central deste encontro será o teatro na Bahia dos anos 60, quando a cidade vivia a efervescência cultural que antecedeu a cristalização do movimento tropicalista.
Harildo Déda é ator, diretor e professor aposentado da Ufba, com atuação em cerca de 70 peças e mais de 20 espetáculos como diretor. Na TV atuou em séries e novelas como O Pagador de Promessas, Dona Flor e seus Dois Maridos, Carga Pesada e Gabriela, onde fez o papel do Coronel Ribeirinho. Hebe Alves é encenadora e formadora de atores pela Escola de Teatro da Universidade Federal da BAHIA (ETUFBA), além de atuar no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da universidade. Marcio Meirelles, diretor teatral conhecido internacionalmente, fundador do grupo Avelãz y Avestruz (1976-1989), atuou como secretário da Cultura de Cultura dos estado da Bahia (2007-2010).
Além do bate-papo descontraído, A Sopa de Maria oferece para o público uma sopa, que já é marca registrada do evento, e que remete à famosa sopa servida na casa da atriz Maria Moniz, na década de 60, reunindo intelectuais e jovens artistas. Nessa época, Maria levava uma turma para cantar, conversar, recitar, namorar e sorver uma deliciosa sopa na varanda de sua casa, no Jardim Baiano, em Nazaré.
A ideia da ação é promover o encontro de jovens artistas, estudantes e pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a ambiência artística e cultural vivida pelos jovens pré tropicalistas, quando ainda transitavam pela cidade, em meados dos anos 60.
Exposição - Além das demais ações do projeto – Essa Noite se Improvisa e Uma Ideia na Cabeça -, o público confere, na Sala Contemporânea Mario Cravo Jr, a exposição com peças de artistas da música, da dança, e das artes visuais em evidência nos anos 60, como Lina Bo Bardi, Walter Smetak, Yanka Rudzka, Carybé, Juarez Paraíso, Lênio Braga, Jenner Augusto, Pierre Verger, além de fotos dos acervos de Lia e Silvio Robatto, recentemente doados ao Centro de Memória da Bahia.
O projeto é realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) - ao qual pertence o Palacete das Artes -, e com a Fundação Pedro Calmon (FPC), entidades vinculadas à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). A ação desta terça, 14.02, é desenvolvida pela Coordenação de Teatro /Dirart da Funceb.
O Tropicália: Régua e Compasso foi idealizado por Fernanda Tourinho, diretora da Funceb e a exposição montada no Palacete das Artes tem curadoria de Murilo Ribeiro, diretor do espaço administrado pelo IPAC.
Serviço:
Tropicália: Régua e Compasso
Local: Palacete das Artes – Rua da Graça, 289, Graça
Visitação da exposição: terça a sexta, das 13h às 19h, sábado, domingo e feriado, das 14h às 19h
Programação até março, às terças, quartas e quintas-feiras sempre a partir das 17h:
A Sopa de Maria: Terças-feiras, 14/02, 14 e 28/03
Uma Ideia na Cabeça: Quarta-feiras, até 30/03
Essa Noite se Improvisa: Quintas-feiras, 23 e 28/03
Seminário e lançamento de revista: Dias 29 e 30/02
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