Monólogo de Sergio Laurentino, "Se Deus Fosse Preto" estreia no Teatro Vila Velha

Primeiro solo do ator do Bando de Teatro Olodum faz apenas duas apresentações nos dias 24 e 25 de outubro, às 20h, no Cabaré dos Novos 
 

Como seria se o deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, desaparecesse? No lugar dele, um deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo. O espetáculo "Se Deus Fosse Preto" percorre inúmeras reflexões sobre a vida, a fé, a humanidade e culmina nessa situação hipotética. Com texto e atuação de Sergio Laurentino, conhecido por seu trabalho no Bando de Teatro Olodum, a peça marca também a estreia do ator Jean Pedro (Câncer, Por que Hécuba, Hamlet) como diretor. As apresentações acontecem apenas nos dias 24 e 25 de outubro, 20h, no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha.

O espetáculo tem como personagem central LOID, homem negro preso injustamente pelo assassinato de sua filha e de sua esposa. Durante o tempo no cárcere, ele escreve textos que, após a sua morte, se revelarão como base para a criação de um novo paradigma mundial. Em pouco tempo, as ideias de LOID ganham repercussão absurda e tornam-se a nova religião universal. Com elementos de ficção científica, o texto faz um percurso até os anos 3.000, revelando surpresas de um mundo que viu a queda das religiões vigentes e o surgimento de um novo messias.

O espetáculo é o primeiro solo de Sergio Laurentino, que trabalhou em mais de 15 espetáculos - entre eles Cabaré da RRRRRaça, Bença e Dô - e teve atuações no cinema e na televisão. Em 2014, Sergio deu vida ao personagem Paulo Sultão, antagonista de Cauã Reymond na série O Caçador, seu segundo trabalho na Rede Globo, depois da série Ó Paí, Ó. Já no cinema, atuou no longa Besouro, de João Daniel Tikhomiroff, e em Jardim das Folhas Sagradas, filme de Pola Ribeiro.

Serviço:

Se Deus Fosse Preto
24 e 25 de outubro | sábado e domingo | 20h
R$ 20 (inteira) e 10 (meia)
Cabaré dos Novos | Teatro Vila Velha

Ficha Técnica:


Texto e atuação: Sergio Laurentino
Assistente de direção: Mariana Borges
Direção, iluminação e sonoplastia: Jean Pedro
Figurino e cenário: Sergio Laurentino

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