Teatro Vila Velha sedia a quinta edição do Festival A Cena Tá Preta
Começa nesta sexta-feira, dia 5 de dezembro, a quinta
edição do festival A Cena tá Preta, projeto que tem
objetivo de fortalecer, divulgar e celebrar a arte negra. O evento irá
movimentar o cenário cultural da cidade com um painel composto de valiosos espetáculos da cena
preta baiana: quatro peças teatrais, um show, um evento litero-musical, uma
mostra de curtas, uma mostra de dança e um seminário para reflexão sobre a
história e a produção da arte negra no Brasil. As atividades
seguem até o próximo dia 12, no Teatro Vila Velha, com entrada gratuita. Os
ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria do
teatro.
O festival A Cena tá
Preta é promovido pelo Bando de Teatro Olodum, Centro de Estudos Afro-Orientais
(Ceao) da Ufba e pelo Teatro Vila Velha, e conta com apoio da Fundação
Cultural Palmares. Confira abaixo a programação completa!
Programação
da Cena tá Preta – ano V
Sexta-feira , 5 de
dezembro
20h- Palco Principal
Inaicyra em 3 tempos: show com Inaicyra Falcão, Mauricio Lourenço e Daniel Vieira ( Nine): o público poderá conferir uma apresentação com arranjos que integram aancestral tradição africana e a indígena no Brasil, bem como à africana nos Estados Unidos. Inaicyra é cantora lírica, doutora em eduação e foi pesquisadora das tradições africano-brasileiras. Ganhou notoriedade na cena musical brasileira ao lançar em 2000 com o CD Okan Awa (Nosso Coração) em homenagem centenário de nascimento de sua avó, Maria Bibiana do Espírito Santo, a ialorixá Mãe Senhora, figura importante na religião de tradição Nagô/Yorubá no Brasil.
20h- Palco Principal
Inaicyra em 3 tempos: show com Inaicyra Falcão, Mauricio Lourenço e Daniel Vieira ( Nine): o público poderá conferir uma apresentação com arranjos que integram aancestral tradição africana e a indígena no Brasil, bem como à africana nos Estados Unidos. Inaicyra é cantora lírica, doutora em eduação e foi pesquisadora das tradições africano-brasileiras. Ganhou notoriedade na cena musical brasileira ao lançar em 2000 com o CD Okan Awa (Nosso Coração) em homenagem centenário de nascimento de sua avó, Maria Bibiana do Espírito Santo, a ialorixá Mãe Senhora, figura importante na religião de tradição Nagô/Yorubá no Brasil.
Sábado, 6 de dezembro
20h- Palco Principal
Relato de uma guerra que (não) acabou: com atores da II Oficina de Performance Negra, o trabalho é resultado do curso de formação promovido pelo Bando este ano. O espetáculo é baseado em vivências de moradores da periferia da capital baiana durante asemana de greve das polícias da Bahia em 2001, além de situações ainda presentes no dia a dia da população. A montagem estreou em 2002, com texto de Márcio Meirelles apartir de improvisações dos atores do Bando.
20h- Palco Principal
Relato de uma guerra que (não) acabou: com atores da II Oficina de Performance Negra, o trabalho é resultado do curso de formação promovido pelo Bando este ano. O espetáculo é baseado em vivências de moradores da periferia da capital baiana durante asemana de greve das polícias da Bahia em 2001, além de situações ainda presentes no dia a dia da população. A montagem estreou em 2002, com texto de Márcio Meirelles apartir de improvisações dos atores do Bando.
Domingo, 7 de
dezembro 2014
17h-Cabaré dos Novos
Recital Fala Preta: a proposta do recital “Fala Preta” é unir poesia e música em uma ode à negritude com nomes que são ícones da cultura da Bahia. As atuações serão dirigidas pelo ator Jorge Washington, do Bando de Teatro Olodum, em uma tarde de leveza e descontração. Os artistas declamarão composiçõespróprias e também de nomes que são destaque na poesia negra, como “Coração Suburbano” do baiano Landê Onawale, e “Por ser Belo”, do paulista Akins Kinte.
17h-Cabaré dos Novos
Recital Fala Preta: a proposta do recital “Fala Preta” é unir poesia e música em uma ode à negritude com nomes que são ícones da cultura da Bahia. As atuações serão dirigidas pelo ator Jorge Washington, do Bando de Teatro Olodum, em uma tarde de leveza e descontração. Os artistas declamarão composiçõespróprias e também de nomes que são destaque na poesia negra, como “Coração Suburbano” do baiano Landê Onawale, e “Por ser Belo”, do paulista Akins Kinte.
19h- Palco
Principal
A Cena Dança
A Cena Dança
Um olhar em chamas:
produção da In-
Contro Cia de Dança, além de reunir grandes nomes da dança da Bahia,
é uma justa homenagem ao Mestre Augusto Omolu com coreografia coletiva. Criada
no ano de 2007 pelos bailarinos Dudé Conceição e Clodô
Santana, a companhia tem o intuito de reunir e promover intercâmbio
com os profissionais da dança criada na Bahia e tem como fundamento as
danças populares, regionais, priorizando as danças de matrizes africanas e suas
influências religiosas.
Ícaro: tendo como
motor criador e fonte de inspiração o mito do herói grego Ícaro, usado como
metáfora no imbricamento com o autorretrato do artista. A montagem
propõe o desenvolvimento do mito “Ícaro” a partir do seu fim.
Sugerindo a ideia de que após morrer, tendo a cera das suas
asas derretidas por ter se aproximado demais do sol, sobrevive carregando em si
mesmo a profunda experiência de conhecer de perto o inacessível e seu
valor.
Segunda-feira,
8 de dezembro
19h- Cabaré dos
Novos
Cine Vila- Exibição de curtas-metragens de temática negra
Cine Vila- Exibição de curtas-metragens de temática negra
20h- Palco
Principal
Sortilégio II-Mistério negro de Zumbi redivivo: do texto homônimo de Abdias Nascimento, ícone maior do teatro negro brasileiro, está em cartaz com ineditismo e exclusividade nacional nos palcos baianos. Este clássico foi censurado em sua época e, nunca montado até então, traz questões como deslocamentos identitários, integracionismo culturais, imaginários e comportamentos sociais que nos levam apensar a construção de um corpo brasileiro erguido através das inquietudes de um personagem atormentado pela culpa.
Sortilégio II-Mistério negro de Zumbi redivivo: do texto homônimo de Abdias Nascimento, ícone maior do teatro negro brasileiro, está em cartaz com ineditismo e exclusividade nacional nos palcos baianos. Este clássico foi censurado em sua época e, nunca montado até então, traz questões como deslocamentos identitários, integracionismo culturais, imaginários e comportamentos sociais que nos levam apensar a construção de um corpo brasileiro erguido através das inquietudes de um personagem atormentado pela culpa.
Terça-feira , 9 de
dezembro
20h- Palco
Principal
Cabaré da RRRRRaça: sucesso de público da companhia, o espetáculo aborda arealidade do negro no Brasil em diversos âmbitos com linguagem direta e mesclando com o humor e levando o público à reflexão. A peça viajou pelo Brasil, passou por países como Angola e Portugal. Abordando o preconceito racial de forma ousada e com intensa participação do público, o espetáculo volta em cartaz todos os anos atraindo baianos e turistas.
Cabaré da RRRRRaça: sucesso de público da companhia, o espetáculo aborda arealidade do negro no Brasil em diversos âmbitos com linguagem direta e mesclando com o humor e levando o público à reflexão. A peça viajou pelo Brasil, passou por países como Angola e Portugal. Abordando o preconceito racial de forma ousada e com intensa participação do público, o espetáculo volta em cartaz todos os anos atraindo baianos e turistas.
Seminários da Cena tá Preta
coordenação : Jocélio Teles dos Santos
coordenação : Jocélio Teles dos Santos
Quarta-feira, 10 de
dezembro
19h-Palco Principal
Mesa de abertura: Um cinema de Raça com Joel Zito Araújo
Exibição do seu documentário Raça
Mesa de abertura: Um cinema de Raça com Joel Zito Araújo
Exibição do seu documentário Raça
Sexta-feira - Dia 12
10h- Cabaré
dos Novos
Mesa 2: O negro no cinema e no teatro
Coordenação: Jefferson Bacelar (Ufba)
Palestrantes: Luis Felipe Kojima Hirano (UFG) e Tiago de Melo Gomes (UFRPE)
Mesa 2: O negro no cinema e no teatro
Coordenação: Jefferson Bacelar (Ufba)
Palestrantes: Luis Felipe Kojima Hirano (UFG) e Tiago de Melo Gomes (UFRPE)
14h- Cabaré dos
Novos
Mesa 3: A cena tá Preta na Literatura Afro brasileira?
Coordenação : Florentina da Silva (Ufba)
Mesa 3: A cena tá Preta na Literatura Afro brasileira?
Coordenação : Florentina da Silva (Ufba)
Mais informações e
inscrições:
Ceao: 3283-5502/04
Ceao: 3283-5502/04
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