Circuito Interações Estéticas realizou debate sobre a Dança e Cristina Castro estava lá!

Cristina iniciando sua apresentação no evento

A Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, a Funarte e a Universidade Federal de Pernambuco promoveu agora em novembro o Circuito Interações Estéticas, uma iniciativa que reúne artistas, especialistas e convidados para discutir e trocar experiências sobre as residências artísticas realizadas em Pontos de Cultura de todo o País. Fez parte da programação exposições, mesas com especialistas, oficinas de dança, de fotografia, de quadrinhos e poesia, mostra de cinema, apresentações musicais e de teatro, fanzine, rádio itinerante e um encontro da rede de Interações Estéticas.

Como parte da programação do Circuito, foi realizada uma mesa temática relacionada à Dança e Cristina Castro, do Núcleo Viladança, foi representar o Ponto de Cultura Teatro Vila Velha. “Encontros que reúnem artistas e gestores de diferentes estados são especiais porque cumprem uma das mais importantes atividades no nosso setor: a comunicação e o conhecimento da diversidade cultural brasileira. Os Pontos de Cultura e o Projeto de Interações Estéticas consolidam esse mapeamento e incentiva novas possibilidades de trocas de conhecimento artístico”, conta. Cristina foi a primeira representante a relatar sua atuação nos Pontos de Cultura e apresentou um vídeo com a história do Vila Velha, destacando o benefício obtido por meio do contato com os núcleos daqui do teatro.

Além de Cristina, outros representantes de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco participaram da mesa temática. “Eventos deste tipo nos possibilita estar em conexão com os artistas, gestores, a tradição e as novas tendências estéticas. Possibilita a comunicação de uma forma mais ampla, mais democrática, além de sempre ser um estímulo criativo, pois a diversidade abre novas janelas e nos mostra o quanto podemos trocar e assim reciclar também o que fazemos na nossa casa”.


Riqueza da cultura brasileira

Um tópico enfatizado no debate foi a riqueza da cultura brasileira, particularmente das tradições africanas e indígenas, nem sempre devidamente valorizadas. No final, foram apresentadas diversas ações da Funarte, desenvolvidas com o intuito de estimular atividades artísticas relacionadas à dança. Merece destaque, além dos prêmios e concursos promovidos pela instituição, a criação do Cadastro de Dança, um banco de dados que contém informações acerca de profissionais e grupos de dança de todo o país, facilitando a divulgação e o intercâmbio entre os integrantes da classe artística em todo o Brasil.

“Além da parte artística, o Circuito nos deu a possibilidade de discutir políticas culturais, questões de sustentabilidade, novas e velhas possibilidades de atuação, reforçar nosso poder com a sociedade para a construção de caminhos para as artes. A estrada é longa e difícil, mas o diálogo entre poder público e sociedade se torna um fator importantíssimo nessa construção”, analisa Cristina.

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