foto de Leo Azevedo

Hoje Os enamorados deixa de ser só nosso e cumpre o seu destino de ser de todos. De todos os ouvidos e olhos atentos. De todos os corações e almas enamoradas. Hoje compartilharemos o nosso segredo, nossa confissão, nossos dias e noites.
Três meses se passaram desde o dia em que nos vimos de frente e nos juntamos na tarefa de transformar texto em fala, em gesto, em silêncios e vertigem. Três meses dando forma a idéias, encharcando camisas, enchendo balões de ar, correndo atrás dos rabos, afinando cordas, polindo metais, varrendo chãos, dando corda nos relógios...
Bem, é hoje e não amanhã, ou depois. Hoje!
Hoje é dia de rir, de choro também. A dor de perder o lugar seguro , o porto feliz dos ensaios, a sala fechada, a cumplicidade dos pares. A alegria de ganhar o mundo, os cômodos da casa, seus jardins, a rua em frente, as grande avenidas das grandes cidades. O coração de muitos e a língua de tantos outros.
Hoje é dia de teatro!

Antonio Fábio

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