Compartilhou, ganhou!
Do "Áfricas", eu tenho uma lembrança engraçada e forte ao mesmo tempo.
Fui a um dos estudos sobre a África, aqueles que eram abertos ao público. Foram muito interessantes, debates ótimos.
Bem, no primeiro encontro que fui, após Marcio Meirelles falar sobre uma série de questões que remetiam à África, um homem negro levantou-se e começou a falar muito alto que era um absurdo um homem branco estar falando da África para os negros. Falou que aquilo era inadmissível. Meirelles no alto da sua experiência deu um baile e foi muito bonito tudo o que ele falou. Não humilhou ninguém, mas deixou claro que o que deve existir é uma junção de forças entre todos e não uma segregação, como o reclamante achava certo. Nunca esqueço disso. Esquentou os ânimos de todos os presentes.
Essa é a lembrança que Carolina Fantinel compartilhou sobre Áfricas, o infanto-juvenil do Bando de Teatro Olodum - compartilhou e ganhou! (Carolina, você não deixou seu endereço de e-mail no comentário - manda um e-mail para exuvila@gmail.com, para combinarmos a entrega de seu prêmio)
Outro que compartilhou e ganhou foi Vitor Manoel Barreto:
Minha história com Áfricas começou na temporada de estréia do espetáculo, em 2007. Me emocionei muito com a proposta de levar mitos africanos às crianças de todas as idades. Parece piegas, mas reforço aquele discurso de que num estado e numa cidade de maioria negra tenhamos tanto acesso a alladins, alices, brancas de neve, e tanta dificuldade de conhecer histórias que se relacionam muito mais ao nosso cotidiano.
Agora em janeiro soube que meus sobrinhos do interior viriam passar uma parte de suas férias na minha casa em SSA. Arquitetei tudo. Era uma oportunidade única: levá-los pela primeira vez ao Teatro e, uma maravilha ainda maior, usar o espetáculo para instigar neles a curiosidade sobre um mundo tão próximo e tão invisibilizado.
Não precisei fazer discurso sobre isso, até pq para eles, crianças de 10 anos, não funcionaria. Foi o teatro, a arte, a dramaturgia do bando que mostrou a eles e que fez com que eles se perguntassem sobre todo aquele encantamento.
O resultado deu tão certo que aos sábados, meu sobrinho que mora comigo, sempre me pergunta: tio, hoje tem teatro?
Fui a um dos estudos sobre a África, aqueles que eram abertos ao público. Foram muito interessantes, debates ótimos.
Bem, no primeiro encontro que fui, após Marcio Meirelles falar sobre uma série de questões que remetiam à África, um homem negro levantou-se e começou a falar muito alto que era um absurdo um homem branco estar falando da África para os negros. Falou que aquilo era inadmissível. Meirelles no alto da sua experiência deu um baile e foi muito bonito tudo o que ele falou. Não humilhou ninguém, mas deixou claro que o que deve existir é uma junção de forças entre todos e não uma segregação, como o reclamante achava certo. Nunca esqueço disso. Esquentou os ânimos de todos os presentes.
Essa é a lembrança que Carolina Fantinel compartilhou sobre Áfricas, o infanto-juvenil do Bando de Teatro Olodum - compartilhou e ganhou! (Carolina, você não deixou seu endereço de e-mail no comentário - manda um e-mail para exuvila@gmail.com, para combinarmos a entrega de seu prêmio)
Outro que compartilhou e ganhou foi Vitor Manoel Barreto:
Minha história com Áfricas começou na temporada de estréia do espetáculo, em 2007. Me emocionei muito com a proposta de levar mitos africanos às crianças de todas as idades. Parece piegas, mas reforço aquele discurso de que num estado e numa cidade de maioria negra tenhamos tanto acesso a alladins, alices, brancas de neve, e tanta dificuldade de conhecer histórias que se relacionam muito mais ao nosso cotidiano.
Agora em janeiro soube que meus sobrinhos do interior viriam passar uma parte de suas férias na minha casa em SSA. Arquitetei tudo. Era uma oportunidade única: levá-los pela primeira vez ao Teatro e, uma maravilha ainda maior, usar o espetáculo para instigar neles a curiosidade sobre um mundo tão próximo e tão invisibilizado.
Não precisei fazer discurso sobre isso, até pq para eles, crianças de 10 anos, não funcionaria. Foi o teatro, a arte, a dramaturgia do bando que mostrou a eles e que fez com que eles se perguntassem sobre todo aquele encantamento.
O resultado deu tão certo que aos sábados, meu sobrinho que mora comigo, sempre me pergunta: tio, hoje tem teatro?
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