Aplausos de pé
A Sala principal do Vila estava lotada e, apesar disso, em um silêncio raro. O responsável pela façanha, o coreógrafo japonês Tadashi Endo, entrou em um palco sem cenário, arrastando apenas uma cadeira - dessas que temos no Cabaré. Apesar de toda a (aparente) simplicidade dos gestos, a platéia parecia nem respirar enquanto o bailarino, um dos maiores divulgadores da dança Butoh no ocidente, apresentava sua homenagem à dançarina alemã Pina Bausch, falecida em junho passado. No solo Ikiru, os gestos delicados, típicos da tradicional arte oriental, dividiam o espaço com citações à obra de Bausch, como Caffe Müller, (que aparece no início do filme Fale com Ela, de Almodóvar, lembra?).
Em sua passagem por Salvador para o VIVADANÇA, Tadashi participou ainda de uma conversa sobre dança Butoh no Ciranda Café e Cultura, apresentou duas coreografias - Butoh-Ma e Ikiru - e acompanhou a exibição de Hanami - Cerejeiras em flor, falando com a platéia por meia hora logo depois da exibição.
Os gritos de "Bravo!" talvez não tenham dado conta do encanto que a tradicional arte japonesa proporcionou ao público baiano. No final da apresentação de Butoh-Ma, na noite de sábado, ao receber um buquê de flores do Cônsul-Geral do Japão (que veio de Recife para prestigiar o espetáculo), Endo ajoelhou-se diante do público que o aplaudia de pé. Em japonês ou português, a emoção proporcionada pela arte segue sendo o idioma universal.
Em sua passagem por Salvador para o VIVADANÇA, Tadashi participou ainda de uma conversa sobre dança Butoh no Ciranda Café e Cultura, apresentou duas coreografias - Butoh-Ma e Ikiru - e acompanhou a exibição de Hanami - Cerejeiras em flor, falando com a platéia por meia hora logo depois da exibição.
Os gritos de "Bravo!" talvez não tenham dado conta do encanto que a tradicional arte japonesa proporcionou ao público baiano. No final da apresentação de Butoh-Ma, na noite de sábado, ao receber um buquê de flores do Cônsul-Geral do Japão (que veio de Recife para prestigiar o espetáculo), Endo ajoelhou-se diante do público que o aplaudia de pé. Em japonês ou português, a emoção proporcionada pela arte segue sendo o idioma universal.
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