COMO FOI?
de como a diretora carioaca saiua do Rioa, para a Bahia... aí.
Este é o relato de Jacyan Castilho de Oliveira (a única Jacyan do MUNDO!), de como ela veio parar no Vila
No Rio de Janeiro ainda, eu ouvi falar do Bando de Teatro Olodum e de Marcio Meirelles, algumas vezes, principalmente com a repercussão de Medeamaterial, e depois, de Cabaré da RRRRRaça...". Para você ver como são as coisas. Começou assim, como se fosse uma notícia distante de um negócio longínquo e improvável. "Eu achava que era uma coisa com o grupo de percussão". Tá vendo? Mas logo as coisas mudaram de rumo. Surgiu uma oportunidade na Bahia alguns anos depois e a diretora carioca mudou-se com a família para Salvador. Não por causa do Vila Velha, Jacyan agora virou professora da Escola de Teatro da UFBA. Logo no primeiro semestre de aulas, uma aluna, Nildes Vieira, convidou-a para assistir Cabaré da RRRRRaça. Jacyan compareceu. Primeira vez no Vila. Aproveitou que estava aqui e procurou Marcio para uma ajudinha. "Eu disse que no Rio eu estava pensando em montar Fausto #Zero, e ia escrever pra ele, pedindo uma orientação sobre direitos autorais... Aí ele me deu não só o livreto de Fausto #Zero, como todos os programas de todos os espetáculos do Vila". Material suficiente para se apaixonar pela casa. Deu certo? Não de cara. Um ano de adaptação para uma recém-chegada carioca não é um ano qualquer, muitas transformações acontecem, a água do mar aqui é quente, as pessoas não sibilam, mil coisas, todo um novo universo, não deu. De novo, alunos insistentes arrastaram-na para junto de nós: Danilo (Viladança) e Iara (CTN) chamaram Jacyan para dar oficina de teatro no Verão. Veio. Deu a oficina mas a adaptação ao ambiente ainda não havia se completado. Jacyan ficou um ano, praticamente, sem vir ao Vila, tempo necessário para completar a sua aclimatação. Finalmente rolou um terceiro convite para dar aulas de teatro ao Vilavox. Vencida pelo cansaço e seduzida por trabalhar com um grupo fortemente ligado a música, Jacyan relaxou e finalmente se deixou envolver pelas amarras do Vila Velha. Isso foi em 2004 e vinha aí Auto-Retrato aos 40. Se alinhou junto às fileiras vilavoxianas, e entrou como atriz nos palcos do Vila. "Foi pedido que eu definisse quem eu era, e eu me auto-defini como Vilavox. Aí, como Vilavox eu me meti no Primeiro de Abril", fazendo direção de ator. Em seguida o convite para atuar em Cartas Abertas, Diatribe de Amor Contra um Homem Sentado e dirigir Cão!, pela CTN. "Quando eu vi, eu tava aqui, fazendo tudo aqui, já, já tava virando mobília". Jacyan é atriz, formada em dança e mestre a caminho do doutorado, "tudo em teatro, o que aliás, não quer dizer muita coisa". --- Neste momento da conversa foi que ela se empolgou e começou a falar na terceira pessoa --- "A Jacyan cozinha muito bem, cuida do filho, e faz muitas coisas maravilhosamente bem que só o marido sabe, bebe uma cerveja como ninguém, top model de Luiz Santana, a Jacyan é assim...". Fã de Led Zeppelin, estudiosa da técnica de Laban e profundamente carioca, Jacyan está em cartaz com Canteiros de Rosa, uma homenagem a Guimarães, sextas, sábados e domingos às 20h no palco principal do Teatro Vila Velha somente até o dia 27 de agosto e se prepara para a oficina de teatro para atores não-virgens "ai, será que tem um jeito elegante de dizer 'teatro para pessoas com alguma experiência?'" que acontecerá em outubro, aqui no Vila.
Esta é Jacyan, a diretora carioca, personagem do Vila.
de como a diretora carioaca saiua do Rioa, para a Bahia... aí.
Este é o relato de Jacyan Castilho de Oliveira (a única Jacyan do MUNDO!), de como ela veio parar no Vila
No Rio de Janeiro ainda, eu ouvi falar do Bando de Teatro Olodum e de Marcio Meirelles, algumas vezes, principalmente com a repercussão de Medeamaterial, e depois, de Cabaré da RRRRRaça...". Para você ver como são as coisas. Começou assim, como se fosse uma notícia distante de um negócio longínquo e improvável. "Eu achava que era uma coisa com o grupo de percussão". Tá vendo? Mas logo as coisas mudaram de rumo. Surgiu uma oportunidade na Bahia alguns anos depois e a diretora carioca mudou-se com a família para Salvador. Não por causa do Vila Velha, Jacyan agora virou professora da Escola de Teatro da UFBA. Logo no primeiro semestre de aulas, uma aluna, Nildes Vieira, convidou-a para assistir Cabaré da RRRRRaça. Jacyan compareceu. Primeira vez no Vila. Aproveitou que estava aqui e procurou Marcio para uma ajudinha. "Eu disse que no Rio eu estava pensando em montar Fausto #Zero, e ia escrever pra ele, pedindo uma orientação sobre direitos autorais... Aí ele me deu não só o livreto de Fausto #Zero, como todos os programas de todos os espetáculos do Vila". Material suficiente para se apaixonar pela casa. Deu certo? Não de cara. Um ano de adaptação para uma recém-chegada carioca não é um ano qualquer, muitas transformações acontecem, a água do mar aqui é quente, as pessoas não sibilam, mil coisas, todo um novo universo, não deu. De novo, alunos insistentes arrastaram-na para junto de nós: Danilo (Viladança) e Iara (CTN) chamaram Jacyan para dar oficina de teatro no Verão. Veio. Deu a oficina mas a adaptação ao ambiente ainda não havia se completado. Jacyan ficou um ano, praticamente, sem vir ao Vila, tempo necessário para completar a sua aclimatação. Finalmente rolou um terceiro convite para dar aulas de teatro ao Vilavox. Vencida pelo cansaço e seduzida por trabalhar com um grupo fortemente ligado a música, Jacyan relaxou e finalmente se deixou envolver pelas amarras do Vila Velha. Isso foi em 2004 e vinha aí Auto-Retrato aos 40. Se alinhou junto às fileiras vilavoxianas, e entrou como atriz nos palcos do Vila. "Foi pedido que eu definisse quem eu era, e eu me auto-defini como Vilavox. Aí, como Vilavox eu me meti no Primeiro de Abril", fazendo direção de ator. Em seguida o convite para atuar em Cartas Abertas, Diatribe de Amor Contra um Homem Sentado e dirigir Cão!, pela CTN. "Quando eu vi, eu tava aqui, fazendo tudo aqui, já, já tava virando mobília". Jacyan é atriz, formada em dança e mestre a caminho do doutorado, "tudo em teatro, o que aliás, não quer dizer muita coisa". --- Neste momento da conversa foi que ela se empolgou e começou a falar na terceira pessoa --- "A Jacyan cozinha muito bem, cuida do filho, e faz muitas coisas maravilhosamente bem que só o marido sabe, bebe uma cerveja como ninguém, top model de Luiz Santana, a Jacyan é assim...". Fã de Led Zeppelin, estudiosa da técnica de Laban e profundamente carioca, Jacyan está em cartaz com Canteiros de Rosa, uma homenagem a Guimarães, sextas, sábados e domingos às 20h no palco principal do Teatro Vila Velha somente até o dia 27 de agosto e se prepara para a oficina de teatro para atores não-virgens "ai, será que tem um jeito elegante de dizer 'teatro para pessoas com alguma experiência?'" que acontecerá em outubro, aqui no Vila.
Esta é Jacyan, a diretora carioca, personagem do Vila.
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