Bela Merda

O título é esse mesmo.

Aconteceu uma coisa hoje. E não foi a primeira vez. E quando começa assim, já dá pra saber o que é. Uma bela merda. Jeudy, o gerente do Teatro ligou pra minha casa agora à pouco, às 22h20, mais ou menos, pra me falar que não havia encontrado em um dos nossos computadores, o mouse.

Isso acontece em faculdades, isso acontece em LAN Houses, já aconteceu no teatro e é a coisa mais triste do mundo quando esse tipo de coisa acontece. Ao que tudo indica, roubaram o mouse do teatro. Era um mouse ótico, que pode ser comprado por R$ 30,00 (se você procurar muito), mas que nas lojas, encontra-se por algo em torno de R$ 70,00.

O outro caso foi o da tinta da impressora. No dia seguinte de termos reposto o cartucho da impressora, a tinta falha. Ao verificar, vemos que tem um cartucho vazio no lugar daquele que compramos. Levaram nosso cartucho. E agora o nosso mouse.

Esse tipo de roubo, como o do cartucho, não é ocasional. A pessoa saiu de casa com um cartucho vazio e fez a troca. Agora isso. Isso é uma bela merda. Uma bela merda. Porque obriga a mim, que trabalho ali, e que tomo conta desses computadores, e que levanto o orçamento da reposição de peças e do conserto quando essas máquinas pifam, a desconfiar das pessoas que estão por perto. Porque é quase certo que é alguém próximo. Muito próximo.

Não é no Teatro Vila Velha que furtos assim acontecem. Há histórias e histórias. E é alguém próximo. Isso faz com que eu desconfie de um número muito grande de pessoas que estão próximas. E boa parte delas, eu considero com grande apreço. Odeio ter que desconfiar das pessoas que estão no Vila Velha. Não isso que nós fazemos lá dentro.

Merda.

Isso me deixa muito triste. Mas infelizmente eu já sei o que tem que ser feito. E odeio saber isso, e odeio não ver outra saída.

E você, você aí perto: Sinto muito, mas mesmo sem querer, eu estou um pouco desconfiado de você. É. Até de você.

Camilo Fróes

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