Companhia Teatro dos Novos lança projeto "Quem não morre não vê Deus"





Em preparação para estreia do novo espetáculo, criado a partir de texto censurado do diretor e dramaturgo João Augusto, Marcio Meirelles e Cia Teatro dos Novos convidam artistas para lives que debatem literatura de cordel e novas tecnologias



Nesta terça-feira, 12 de janeiro, 19h, a Companhia Teatro dos Novos lança o seu mais novo projeto teatral através de uma série de lives. Preparando o terreno para a estreia da peça "Quem não morre não vê Deus", que acontece no Novo Vila Virtual em 6 de março de 2021, a companhia recebe convidados especiais para debater temas como a linguagem de cordel e a obra de João Augusto, artista fundador do Teatro Vila Velha e autor da peça que ganhará nova versão com encenação de Marcio Meirelles. A peça, que foi censurada durante a ditadura militar, se passa nos anos 30 e usa a poética de cordel para falar sobre a relação do povo com regimes totalitários. 


As lives temáticas acontecem nas terças-feiras de 12 a 26 de janeiro, sempre às 19h, no Youtube do Vila (youtube.com/teatrovilavelha), com acesso gratuito. A primeira live (12/01) tem como tema "João Augusto e o cordel" e conta com a participação da atriz Arly Arnaud, do historiador Ricardo Sizilio e da historiadora Denise Pereira da Silva, com mediação do cineasta Alexandre Marinho. A segunda live (19/01) tem como tema "O cordel e o teatro" e a terceira live (26/01) tem como tema "O teatro popular em plataformas digitais". Os convidados serão anunciados. 


O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.


A COMPANHIA TEATRO DOS NOVOS – A  Sociedade Teatro dos Novos foi criada em 1959 e composta por Othon Bastos, Carlos Petrovich, Sônia Robatto, Echio Reis, Tereza Sá (Maria Francisca) e Carmem Bittencourt, com a liderança do diretor João Augusto. Todos eles nomes imprescindíveis ao cenário teatral baiano e brasileiro a partir dos anos 1960. Em 1964 o grupo inaugurou o Teatro Vila Velha com o objetivo de ter um espaço para criar, produzir e pensar sua época numa perspectiva ampla, através do teatro, explorando novas linguagens, pesquisando tradições cênicas e dramatúrgicas e colocando-se na vanguarda das artes performáticas na Bahia. Ao longo de seis décadas a companhia teve diferentes formações. Em 1995 a Sol Movimento da Cena estabelece parceria com o Teatro dos Novos que inicia experimentos como o 3&Pronto e oficinas. Com a reinauguração do Vila, em 1998, sob a direção artística de Marcio Meirelles conduzindo os atores do grupo original, participantes das oficinas e convidados, o Teatro dos Novos retoma plenamente suas atividades artísticas. Em 2018, seu diretor artístico e a atriz e diretora Chica Carelli mais uma vez reestruturaram o Teatro dos Novos, com jovens atores e atrizes da universidade LIVRE, programa de formação em artes do palco, desenvolvido e mantido pela companhia. Desde sua criação o Teatro dos Novos já montou 53 espetáculos, além de participar da produção de muitos eventos.  Desde o início, experimentação e encontros têm sido os eixos conceituais das produções da companhia e o Teatro dos Novos promove tanto o diálogo com autores de seu tempo, quanto a contextualização de autores clássicos e seus temas para a paisagem conturbada do tempo contemporâneo.



SERVIÇO:


Projeto "Quem não morre não vê Deus"

Live "João Augusto e o cordel"

com Arly Arnaud, Ricardo Sizilio e Denise Pereira da Silva

Mediação: Alexandre Marinho

12 de janeiro, terça-feira, 19h

Novo Vila Virtual: www.youtube.com/teatrovilavelha


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