Vila Velha abre inscrições para cinco oficinas/experimento através de videoconferência online
Corpo, música, dramaturgia e jogos de interpretação são os temas desse novo formato pedagógico, que integra as mudanças do Novo Vila Virtual
Mesmo com seu prédio fechado desde o dia 18 de março, por conta das necessárias medidas de isolamento social, o Teatro Vila Velha sua equipe não parou de trabalhar. O Covid-19 desafia a humanidade e seus artistas a descobrir e experimentar novas formas de contato, de relação palco/plateia e de ensino e aprendizado. Estas e outras questões têm sido planejadas pela artistas e técnicos do Teatro, que propõe uma série de novos formatos, lugares de encontro e que está sendo chamado de Novo Vila Virtual. Em breve o Vila anuncia seus novos palcos, salas de ensaio e de exposição.
Duas dessas iniciativas começam ainda em maio. A partir da segunda-feira, dia 25, nosso programa de formação profissional, a Universidade LIVRE, retoma suas atividades oferecendo cinco Oficinas_experimento, que integram a formação de seus participantes, mas que também estão abertas para a participação do público.
Elas duram dois meses e acontecem através de videoconferência, num ambiente em que é possível tocar conteúdos de texto, áudio e vídeo, além da interação em tempo real, entre todos os participantes.
As inscrições para as Oficinas _experimento já estão abertas no sympla, em: https://www.sympla.com.br/teatrovilavelha
AS CINCO OFICINAS_EXPERIMENTO
Dramaturgia LIVRE, com Fabrício Branco
A oficina propõe prática textual dramatúrgica através da leitura de textos, exercícios de criatividade e criação de cenas curtas.
A partir de 25 de maio e durante 08 semanas
Segunda e quartas
10h às 11h20
Acesso: através do aplicativo de videoconferência Zoom
Investimento: 02 parcelas de R$100
Inscrições em: https://bit.ly/2yRHlCc
Sobre Fabrício Branco:
Fabrício Branco é autor e dramaturgo, além de ter bacharelado em Cinema, licenciatura em Letras e mestrado em Artes Cênicas. Entre seus trabalhos recentes, os espetáculos Solo (direção de Vinícius Arneiro), Modus Operandi (direção de Carmen Frenzel) e Na Parede da Memória (direção de Paulo Merisio).
Teatro de Variedades (para cabarés, vaudevilles e rebolados), com Miguel Campelo
A partir de gêneros clássicos como Teatro de Revista, Vaudeville, Circo, Teatro Musical, Cabarés e Burlesco, a oficina explorará a tradição dos espetáculos de variedades no mundo. Vencendo as distâncias impostas pelo isolamento social a turma irá desenvolver através de encontros online e em produções audiovisuais de home studio, números e performances curtas de cada uma dessas linguagens.
A partir de 25 de maio e durante 08 semanas
Segundas e quartas
Das 11h40 às 13h
Acesso: através do aplicativo de videoconferência Zoom
Investimento: 02 parcelas de R$100
Inscrições em: https://bit.ly/3cBSDsL
Sobre Miguel Campelo:
Sobre Miguel Campelo:
Miguel Campelo é ator, diretor e dramaturgo carioca. Integrou por doze anos o Grupo Tá Na Rua, do teatrólogo Amir Haddad, onde realizou sua formação em teatro. Em 2015, cria a personagem drag queen Beatrice Papillon para investigação da arte queer. Atualmente integra a Companhia Teatro dos Novos (CTN).
Células criativas (experimento interpessoal a distância), com Cristina Castro e Carlos Sampaio
Módulo de encontros para pesquisa, improvisação e criação de células coreográficas com interseção da palavra, da imagem e do som, para resultado coletivo em videoclip.
A partir de 26 de maio e durante 08 semanas
Terças e quintas
Das 10h às 11h20
Acesso: através do aplicativo de videoconferência Zoom
Investimento: 02 parcelas de R$100
Inscrições em: https://bit.ly/3fVaaxV
Sobre Cristina Castro:
Cristina Castro é formada como professora pela Escola de Dança da UFBa e atuou como dançarina no Balé Teatro Castro Alves. Como coreógrafa criou diversos espetáculos de dança para a Cia Viladança e coreografias para peças de teatro, com eles a companhia se apresentou em diversos circuitos de dança contemporânea e oficinas no Brasil, Europa e América do Sul. Em 2016 e 2017, em parceria com Arts Foudation/Joanna Lesnierowska e o Culture.pl criou o projeto Yanka Rudzka com ações no Brasil e cidades da Polônia. Em 2018, em parceria com o Festival Danza en la Ciudad/Idartes, realizou residência e intercâmbio entre artistas brasileiros e colombianos. Em 2019 colaborou na co-produção do projeto Medo/Agnst, do coreógrafo alemão Ben Rieper e artistas do Brasil, EUA e Alemanha. No mesmo ano participou como diretora convidada do Programme Commun 2019 - Swiss Arts Council Pro Helvetia, em Lausanne (Suíça) e do International Visitors Programme of the cultural funding organisation NRW KULTsekretariat, em cidades da Alemanha. Como gestora cultural é diretora do VIVADANÇA Festival Internacional, coordenadora do Núcleo de Dança e da Padaria de Projetos, área de planejamento de sustentabilidade do Teatro Vila Velha.
Sobre Carlos Sampaio:
Carlos Sampaio Carlos é formado pela Folkwang University of the Arts, onde estudou dança contemporânea, coreografia e pedagogia da dança. Dançou na Cia. Folkwang Tanzstudio sob direção artística de Pina Bausch e Lutz Förster e é professor na Cia. Tanzmoto e no núcleo de teatro Theater Total, na Alemanha.
O ritmo enquanto produção de sentidos, com Loiá Fernandes
O ritmo é a pulsação de cada um e tudo tem um ritmo porque tudo pulsa. Pulso é movimento. A ação de se deslocar é o movimento e todo deslocamento tem um sentido. Tendo este entendimento como conceito, faremos uma introdução à polirritimiaa partir da música Malinke e da música indiana.
A partir de 26 de maio e durante 08 semanas
Terças e quintas
Das 11h40 às 13h
Acesso: através do aplicativo de videoconferência Zoom
Investimento: 02 parcelas de R$100
Inscrições em: https://bit.ly/2ZbOYOn
Sobre Loiá Fernandes:
Atriz da Companhia Teatro dos Novos (CTN) e especialista em arte-educação, Loiá Fernandes tem ainda formação em Produção audiovisual. Entre as bandas em que tocou destacam-se Didá, A Mulherada, Chita Fina e Samba das Moças.
Teatro para o fim do mundo, com Marcio Meirelles
Vamos experimentar um teatro em tempo real com presenças de artistas e público num espaço virtual. Como é isso? E que discurso esse teatro faz neste momento? Como atuar nesse teatro? Qual a relação entre atriz/ator e plateia? Vamos experimentar estas questões.
A partir de 29 de maio e durante 08 semanas
Toda sexta
Das 10h às 13h
Acesso: através do aplicativo de videoconferência Zoom
Investimento: 02 parcelas de R$100
Inscrições em: https://bit.ly/2WYWCsS
Sobre Márcio Meirelles:
Diretor, dramaturgo, figurinista e iluminador. O encenador Marcio Meirelles criou os grupos teatrais Avelãz y Avestruz e Bando de Teatro Olodum. Com mais de 100 peças dirigidas em décadas de carreira,no Brasil e em outros países, Marcio é o diretor artístico do Teatro Vila Velha e também um dos responsáveis pelo programa de formação profissional do Teatro, a Universidade LIVRE.
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