O Julgamento de CARLOS MARIGHELLA
Teatro Vila Velha recebe o “julgamento” do ex-deputado federal, guerrilheiro, militante comunista, político e escritor Carlos Marighella
O júri simulado da Defensoria Pública da Bahia realiza sua 6ª edição no histórico espaço, construído em 1964 e reconhecido como local de reflexão e resistência à Ditadura Militar.
A 6ª edição do projeto Júri Simulado – Releitura do Direito na História, realizado pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, acontece nesta quarta, 13/02, às 9h, na sala principal do Teatro Vila Velha, mesmo local em que Marighella foi anistiado pela caravana do Ministério da Justiça, em 2011, quando completaria 100 anos. O alinhamento dessa edição ocorreu em reunião do encenador e diretor artístico do Vila, Márcio Meirelles, com o subdefensor geral da Bahia, Rafson Ximenes. O ator Fábio de Santana – integrante do Bando de Teatro Olodum – fará o papel do réu. Nos demais papéis, os defensores Raul Palmeira (Defesa), Henrique Bandeira (Acusação) e André Cerqueira (Juiz). O júri será formado pela plateia. Ao final do julgamento, o público conhecerá mais sobre essa personagem histórica, na palestra do jornalista Mário Magalhães, autor do livro “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”.
Marighella foi um dos principais organizadores da resistência contra o regime militar e considerado o inimigo número um da Ditadura. Foi militante do Partido Comunista por 33 anos e depois fundou o movimento armado Ação Libertadora Nacional (ALN). No governo Vargas, foi preso e torturado. Após sair da prisão entrou para a clandestinidade, sendo recapturado em 1939. Novamente foi torturado e ficou na prisão em 1945. No ano seguinte foi eleito deputado federal pela Bahia. Em 1968, com a instauração do Ato Institucional nº5 (AI-5), poderia ter escolhido o caminho de muitos dos seus companheiros, o exílio, mas decidiu resistir. Um ano depois, foi assassinado na cidade de São Paulo, após uma emboscada armada pelos agentes repressores do Estado.
O subdefensor-geral Rafson Ximenes assina a autoria do projeto Júri Simulado – Releitura do Direito na História com a coordenadora da defensora Especializada em Proteção aos Direitos Humanos da DPE/BA, Eva Rodrigues, e o defensor público Raul Palmeira, que atuou durante muito tempo no Júri.
O Teatro Vila Velha nasceu junto com a Ditadura Militar, em 1964, e recebeu os tropicalistas Caetano, Gal, Gil e Tom Zé, antes mesmo deles revolucionarem a Música Popular Brasileira. Foi o local onde o ator Othon Bastos despontou com “Eles Não Usam Black Tie” e onde Lazaro Ramos fez a sua estreia.
O júri simulado da Defensoria Pública da Bahia realiza sua 6ª edição no histórico espaço, construído em 1964 e reconhecido como local de reflexão e resistência à Ditadura Militar.
A 6ª edição do projeto Júri Simulado – Releitura do Direito na História, realizado pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, acontece nesta quarta, 13/02, às 9h, na sala principal do Teatro Vila Velha, mesmo local em que Marighella foi anistiado pela caravana do Ministério da Justiça, em 2011, quando completaria 100 anos. O alinhamento dessa edição ocorreu em reunião do encenador e diretor artístico do Vila, Márcio Meirelles, com o subdefensor geral da Bahia, Rafson Ximenes. O ator Fábio de Santana – integrante do Bando de Teatro Olodum – fará o papel do réu. Nos demais papéis, os defensores Raul Palmeira (Defesa), Henrique Bandeira (Acusação) e André Cerqueira (Juiz). O júri será formado pela plateia. Ao final do julgamento, o público conhecerá mais sobre essa personagem histórica, na palestra do jornalista Mário Magalhães, autor do livro “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”.
Marighella foi um dos principais organizadores da resistência contra o regime militar e considerado o inimigo número um da Ditadura. Foi militante do Partido Comunista por 33 anos e depois fundou o movimento armado Ação Libertadora Nacional (ALN). No governo Vargas, foi preso e torturado. Após sair da prisão entrou para a clandestinidade, sendo recapturado em 1939. Novamente foi torturado e ficou na prisão em 1945. No ano seguinte foi eleito deputado federal pela Bahia. Em 1968, com a instauração do Ato Institucional nº5 (AI-5), poderia ter escolhido o caminho de muitos dos seus companheiros, o exílio, mas decidiu resistir. Um ano depois, foi assassinado na cidade de São Paulo, após uma emboscada armada pelos agentes repressores do Estado.
O subdefensor-geral Rafson Ximenes assina a autoria do projeto Júri Simulado – Releitura do Direito na História com a coordenadora da defensora Especializada em Proteção aos Direitos Humanos da DPE/BA, Eva Rodrigues, e o defensor público Raul Palmeira, que atuou durante muito tempo no Júri.
O Teatro Vila Velha nasceu junto com a Ditadura Militar, em 1964, e recebeu os tropicalistas Caetano, Gal, Gil e Tom Zé, antes mesmo deles revolucionarem a Música Popular Brasileira. Foi o local onde o ator Othon Bastos despontou com “Eles Não Usam Black Tie” e onde Lazaro Ramos fez a sua estreia.
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