Atores e funcionários do Vila participam de Formação em Acessibilidade

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Nesta quinta-feira, atores e funcionários do Teatro Vila Velha participaram de uma Formação em Acessibilidade, como parte do Teatro Para Sentir, projeto realizado pelo Coletivo Diversa em parceria com o Vila. A oficina aproximou os participantes da realidade das pessoas com deficiência, fazendo-os experimentar ações cotidianas sem o uso da visão, da audição ou utilizando cadeiras de rodas. Outro grande objetivo foi capacitar os funcionários do Vila para receber e conduzir a plateia de pessoas com deficiência, já que, em setembro e outubro, três espetáculos do Teatro Vila Velha serão oferecidos de forma acessível a todas as pessoas. Ao todo, serão 10 apresentações de duas montagens adultas e uma infantil, que contarão com recursos de audiodescrição e tradução em libras (linguagem brasileira de sinais).

O projeto oferece também visitas guiadas, meia hora antes do início dos espetáculos, para quem tiver interesse em conhecer de perto o palco, o cenário e até personagens. A ideia é ressaltar o aspecto sensorial, possibilitando, especialmente às pessoas com cegueira ou baixa visão, sentir os elementos visuais por meio do tato. Quem não tiver a deficiência, mas quiser fazer a vivência sensorial, poderá fazer a visita de olhos vendados.

As peças contempladas com o selo de acessibilidade do Teatro Para Sentir são Relato de uma guerra que (não) acabou, remontagem de 2002 do Bando de Teatro Olodum, A mulher como campo de batalha, texto do romeno Matéi Visniec dirigido por Marcio Meirelles, e Bonde dos ratinhos, infantil escrito pelo baiano Isac Tufi com direção de Zeca de Abreu.

Veja fotos da Oficina de Formação com atores e funcionários:



 Fotos de Marcelo Gandra


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