COMO FOI?

De como Florindo Aretusi encontrou no Vila Velha, a sua Beatriz.

Este é relato de Antônio Carlos Bastos Costa, de como veio parar aqui no Vila Velha

"Não sei precisar a data, foi em 1997". AC conta que soube pelo jornal de uma oficina no Vila Velha. Da oficina resultou Barba Azul, foi o primeiro passo. "Era uma coisa que me inquietava muito, porque eu trabalhava em uma empresa e sempre recebia ligações pra poder fazer teste pra comerciais, me convidavam pra fazer peças na escola de teatro, e eu ficava dividido". Conta que na época era casado com "uma das oito mulheres que eu tive" e decidiu de uma vez retomar o teatro. Já ia sair de casa com o dinheiro no bolso pra pagar a oficina quando a esposa, clarividente, setenciou: "eu pago, mas com certeza eu estou assinando a sua carta de alforria, porque eu tenho certeza que depois disso, nós vamos no separar". Dito e feito. Barba Azul amarrou-se com o Vila. Depois de Barba Azul, Dom Quixote. Depois de Dom Quixote, mostrou suas outras habilidades. No Vila, fez manutenção de pernas de pau, big hand, administrou o Cabaré, substituiu Jeudy, cozinhou feijoada e efó, esteve sempre presente nas faxinas do depósito, entre outras atividades. Hoje, não é de nenhum grupo residente, mas brinca "sou de todos!". Retomou os palcos do Vila com H2O - Uma Fórmula de Amor, depois Arlequim, e no ano seguinte, Liga pra Mim e Os Dois Ladrões. "Em momento nenhum me desvinculei do Vila Velha. Hoje eu tenho a impressão que eu moro no Vila e durmo em Brotas. Essa é minha casa". Hoje, nosso multi-homem está muito feliz como ator convidado do Bando de Teatro Olodum, na remontagem de Sonho de uma Noite de Verão.

E foi assim que AC veio dar uma "mãozinha" a este teatro.

AC Costa, personagem do Vila.

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