O Despertar da Primavera
Tragédia de uma Estação
O drama se deita no palco principal do Vila, encarnado por atores da Cia. Teatro dos Novos, da Cia. Novos Novos e seus ilustres convidados. Nesta sexta-feira, estréia O Despertar da Primavera, escrito pelo alemão Frank Wedekind, no século XIX. O texto aborda as pressões sociais sofridas pelos jovens, a partir das tragédias pessoais de três adolescentes no momento em que descobrem sua sexualidade e outros aspectos de sua individualidade.
Gil Vicente Tavares, diretor da montagem, justifica sua escolha por considerar o texto atual no debate sobre a fase de transição entre a infância e a idade adulta. "Estimular e incentivar a discussão de certos assuntos tabus parece que foi a intenção de Frank Wedekind, bem como é a intenção da nossa montagem, reacendendo temáticas que estarão expostas no palco através de atores que saberão e estarão vivendo, como mais ninguém, os assuntos tratados no texto", explica Gil, apontando a razão da escolha de um elenco cuja idade coincide com a de seus personagens.
O diretor optou ainda por trabalhar uma estética inspirada nos quadros de Egon Schiele, pintor austríaco contemporâneo da obra de Wedekind. A idéia é criar o clima de uma primavera um tanto sombria, de cores esmaecidas, que representam a perda da inocência e a dilaceração dos sonhos juvenis. Gil afirma ainda que o título da peça chega a ser irônico, pois pra muitos ?é o outono de suas vidas, apesar do despertar de suas descobertas, não tão primaveris como se pensa?.
A direção musical está nas mãos de Ivan Bastos e a trilha sonora será executada ao vivo, lembrando a sonoridade da música do início do século XX, como Alban Berg, compositor austríaco que serviu de inspiração à montagem e chegou a transformar em ópera uma das obras de Wedekind, Lulu, já montada em Salvador por Marcio Meirelles, que assina o cenário e o figurino.
Ah, sim, e a tradução é de Marcos Barbosa, premiado dramaturgo de Lampião e Maria Bonita, e a luz de Eduardo Tudella, mestre da iluminação, parceiro constante de Ewald Hackler, premiado diretor de Arte, que assina o texto do programa da peça - e que, além de ser alemão como o autor, forneceu ao grupo fotos raras da primeira montagem do espetáculo, em Berlim.
Deu para despertar a curiosidade?
Sex/Sab - 21h
Dom - 20h
r$ 14/ 7
Tragédia de uma Estação
O drama se deita no palco principal do Vila, encarnado por atores da Cia. Teatro dos Novos, da Cia. Novos Novos e seus ilustres convidados. Nesta sexta-feira, estréia O Despertar da Primavera, escrito pelo alemão Frank Wedekind, no século XIX. O texto aborda as pressões sociais sofridas pelos jovens, a partir das tragédias pessoais de três adolescentes no momento em que descobrem sua sexualidade e outros aspectos de sua individualidade.
Gil Vicente Tavares, diretor da montagem, justifica sua escolha por considerar o texto atual no debate sobre a fase de transição entre a infância e a idade adulta. "Estimular e incentivar a discussão de certos assuntos tabus parece que foi a intenção de Frank Wedekind, bem como é a intenção da nossa montagem, reacendendo temáticas que estarão expostas no palco através de atores que saberão e estarão vivendo, como mais ninguém, os assuntos tratados no texto", explica Gil, apontando a razão da escolha de um elenco cuja idade coincide com a de seus personagens.
O diretor optou ainda por trabalhar uma estética inspirada nos quadros de Egon Schiele, pintor austríaco contemporâneo da obra de Wedekind. A idéia é criar o clima de uma primavera um tanto sombria, de cores esmaecidas, que representam a perda da inocência e a dilaceração dos sonhos juvenis. Gil afirma ainda que o título da peça chega a ser irônico, pois pra muitos ?é o outono de suas vidas, apesar do despertar de suas descobertas, não tão primaveris como se pensa?.
A direção musical está nas mãos de Ivan Bastos e a trilha sonora será executada ao vivo, lembrando a sonoridade da música do início do século XX, como Alban Berg, compositor austríaco que serviu de inspiração à montagem e chegou a transformar em ópera uma das obras de Wedekind, Lulu, já montada em Salvador por Marcio Meirelles, que assina o cenário e o figurino.
Ah, sim, e a tradução é de Marcos Barbosa, premiado dramaturgo de Lampião e Maria Bonita, e a luz de Eduardo Tudella, mestre da iluminação, parceiro constante de Ewald Hackler, premiado diretor de Arte, que assina o texto do programa da peça - e que, além de ser alemão como o autor, forneceu ao grupo fotos raras da primeira montagem do espetáculo, em Berlim.
Deu para despertar a curiosidade?
Sex/Sab - 21h
Dom - 20h
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